Saneamento Básico, O Filme - Jorge Furtado + Paulo José
Saneamento Básico, O Filme - Jorge Furtado
Postado em 31/5/2013
Saneamento Básico, O Filme - Brasil - 2007
Direção - Jorge Furtado
Roteiro - Jorge Furtado
Gênero - comédia
Duração - 112 minutos
Elenco - Bruno Garcia, Camila Pitanga, Fernanda Torres, Janaína Kremer, Lázaro Ramos, Paulo José, Tonico Pereira, Wagner Moura.
Sinopse - A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na Serra Gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto da vila. Os moradores resolvem fazer um vídeo de ficção, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras.
Curiosidades - A cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, serviu de locação para o filme.
- Este é o 3º filme em que o diretor Jorge Furtado e o ator Lazaro Ramos trabalham juntos. Os anteriores foram "O Homem que Copiava" (03) e "Meu Tio Matou um Cara" (05).
Comentário - Se no cinema nacional comédias ruins como "De Pernas Pro Ar" ou "Até que a Sorte nos Separe" lotam as salas com seu humor estilo "Zorra Total", existe também alguns diretores que sabem fazer comédias com humor inteligente e criativo, como é o caso de Jorge Furtado. "Saneamento Básico, o Filme" é uma comédia que diverte do início ao fim, com piadas inteligentes e um elenco do primeiro escalão do cinema brasileiro. O filme é uma crítica ao uso das verbas públicas na cultura do país, mostrando uma comunidade da Serra Gaucha que usa esta verba para melhorar as condições de saneamento do povoado. Se o filme é bastante divertido, se deve ao elenco de atores talentosos onde os veteranos Paulo José e Tonico Pereira roubam a cena em suas participações, mostrando que atores de talento fazem comédia melhor que os pseudos-comediantes da nova geração da TV Globo.
Nota - 8
Paulo José
Aos 18 anos muda-se para Porto Alegre para cursar Arquitetura, mas desiste e ingressa no teatro, onde, além de atuar, faz figurinos, maquiagem e até direção.
Em 1963 vai viver em São Paulo, trabalhado como diretor administrativo e ator no Teatro de Arena. Estréia no cinema em 1966, no filme "O Padre e a Moça", e não para mais, desenvolvendo sólida carreira, onde destacam-se "Todas as Mulheres do Mundo"(66), "Edu, Coração de Ouro"(67), "O Homem Nu"(67), "As Amorosas"(68),"Macunaíma"(69), "Cassy Jones, o Magnífico Sedutor"(72), "O Rei da Noite"(75), "Eles Não Usam Black-Tie"(81), "O Homem do Pau-Brasil"(81), "Dias Melhores Virão"(89), "Faca de Dois Gumes"(89), "A Grande Arte"(91), "Anahy de Las Missiones"(97), "Policarpo Quaresma, o Herói do Brasil"(98), "Dias de Nietzsche em Turim"(02), "Apolônio Brasil, o Campeão da Alegria"(03), "O Homem Que Copiava"(03), "Benjamin"(04), "O Vestido"(04), "Saneamento Básico, o Filme"(06), "A Festa da Menina Morta"(08), "Juventude"(08), "Quincas Berro D´Agua"(10), "Meu País"(11) e "O Palhaço"(11).
Ganhou três vezes o Troféu Candango de Melhor Ator, no Festival de Brasília, por suas atuações em "Todas as Mulheres do Mundo", "Edu - Coração de Ouro"; e "O Rei da Noite". Em 2000, recebeu o Troféu Oscarito no Festival de Gramado, pelo conjunto de sua obra.
Além de ser um dos mais ativos e talentosos atores brasileiros dos últimos 50 anos, com presença destacada no cinema, teatro e televisão, e de ter dirigido vários espetáculos de teatro, Paulo José é também diretor de televisão, com trabalhos marcantes como as minisséries: "O Tempo e o Vento", de 1985; "Agosto", de 1993; e "Incidente em Antares", de 1994.
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