Rififi - Jules Dassin + Biografia

Rififi - Jules Dassin 


Postado em 1/8/2013 



Du Rififi Chez les Hommes  -  França  -  1955

Direção - Jules Dassin

Roteiro - Auguste Le Breton (romance, roteiro e diálogos), René Wheeler e Jules Dassin (roteiro).

Gênero - suspense - drama

Duração - 122 minutos

Elenco - Jean Servais, Carl Möhner, Robert Manuel, Jules Dassin, Janine Darcey, Marcel Lupovici.

Sinopse - Tony Stephanois acabou de sair da prisão e está irritado por causa da infidelidade de sua garota. Ele resolve se juntar a seus colegas, Jo e Mario, no planejamento de um ambicioso assalto a uma joalheria. Cercado de uma execução meticulosa, as coisas começam a dar erradas quando um dos integrantes do grupo comete um erro no momento em que tudo estava quase terminado.

Curiosidades  - "Rififi" se baseia no livro de mesmo título do filme no original, "Du Rififi Chez les Hommes" de Auguste Le Breton.
                     - Melhor diretor no Festival de Cannes de 1955.
                     - “Rififi” era uma gíria dos anos 1950, na França, para confusão envolvendo luta corporal.

Comentário - Em se tratando de filmes sobre assalto, "Rififi" é considerado um dos principais clássicos e influenciou muitos filmes sobre o tema desde então. Filmado de maneira muito bela, este noir capta uma Paris enevoada da década de 50. A sequência do assalto é magnífica, são 32 minutos de extremo suspense sem nenhum diálogo ou trilha-sonora, apenas sons das ferramentas utilizadas.

Nota - 9



                                                                                     




Jules Dassin



  Middletown, Connecticut, 18 de dezembro de 1911 — Atenas, 31 de março de 2008.

A carreira de Jules Dassin como diretor revelou um talento contraditório, seus primeiros filmes foram notáveis por seu realismo cru e brutalidade, culminando com o drama sobre a vida na prisão "Brutalidade"(47) e com o arrasador suspense sobre Nova York, "Cidade Nua"(48).
Perseguido pelo macarthismo, foi trabalhar no exterior, reproduzindo o ambiente de Nova York em Londres no filme "Sombras do Mal"(50). Na França, dirigiu o grande sucesso de público "Rififi"(55), um suspense memorável por sua prolongada cena silenciosa de um roubo.
Mais tarde dirigiu vários filmes com a atriz grega Melina Mercouri, que se tornou sua esposa em 1966. Trabalhou com ela no bem-sucedido "Nunca aos Domingos"(60) e, quatro anos depois, utilizou-a como estrela em "Topkapi", outro filme policial filmado em Istambul. Morreu aos 96 anos em Atenas, Grécia, devido a complicações causadas por uma gripe.
Em sua filmografia também se destacam: "A Sombra do Passado"(42), "Uma Aventura em Paris"(42), "Cuidado com Mamãe"(43), "Mercado de Ladrões"(49), "Sombras do Mal"(50), "A Lei dos Crápulas"(59), "Promessas ao Amanhecer"(70), "Circulo de Dois Amantes"(80) e "Corações Desesperados"(66).



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