Lili Marlene - Rainer Werner Fassbinder + Hanna Schygulla
Lili Marlene - Rainer Werner Fassbinder
Postado em 17/12/2013
Lili Marleen - Alemanha - 1981
Direção - Rainer Werner Fassbinder
Roteiro - Rainer Werner Fassbinder (roteiro e diálogos adicionais), Lale Andersen (romance), Manfred Purzer e Joshua Sinclair (roteiro).
Gênero - drama - romance
Duração - 120 minutos
Elenco - Hanna Schygulla, Giancarlo Giannini, Mel Ferrer, Gottfried John, Udo Kier.
Sinopse - Alemanha, 1938. A cantora Willie torna-se uma estrela nacional ao gravar a música "Lili Marlene", que se torna uma espécie de hino dos soldados nazistas. Admirada até por Hitler, Willie esconde um segredo: seu grande amor, o compositor Robert, é judeu.
Curiosidades - É baseado na canção "Lili Marleen", cantada por Lale Andersen, e no romance dela com Rolf Liebermann.
- Foi filmado em inglês por questões de distribuição.
Comentário - Fassbinder fez uma interessante mistura de filme de guerra com melodrama, para mostrar que algumas pessoas tornam-se vítimas não das causas da guerra, e sim das próprias escolhas. Com um elenco de grandes atores europeus, o filme tem uma perfeita reconstituição de época. A canção tema "Lili Marleen" é um personagem à parte no filme.
Nota - 8
Hanna Schygulla
Hanna Schygulla - Katowice, Polônia - 25 de dezembro de 1943.
Nasceu na Polônia, durante a ocupação alemã, estudou na Alemanha e quando estava na Universidade de Munique entrou para o Teatro de Ação de Munique.
Na década de 60, juntou-se ao movimento hippie e viajou pelos EUA de mochila nas costas. Foi colega de Rainer Werner Fassbinder e foi escolhida por ele para o papel principal de várias peças e filmes. Seu primeiro filme foi "O Amor é Mais Frio que a Morte"(69). Atuou em 18 filmes de Fassbinder, onde se destacam: "O Mercador das Quatro Estações"(71), "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant"(72), "Effi Briest"(74), "O Casamento de Maria Braun"(79), "Berlin Alexanderplatz"(80) e "Lili Marlene"(81).
Além de sua prolífica parceria com Fassbinder, Schygulla trabalhou com outros renomados diretores europeus como: Wim Wenders em "Movimento em Falso"(75); Jean-Luc Godard em "Paixão"(82); Andrzej Wajda em "Um Amor na Alemanha"(84); os italianos Marco Ferreri em "A História de Piera"(83) e "O Futuro é Mulher"(84); e Ettore Scola em "Casanova e a Revolução"(82). Trabalhou com o espanhol Carlos Saura em "Antonieta"(83) além do israelense Amos Gitai em "Para Sempre Lulu"(87).
Nos anos 90, Schygulla praticamente desaparece das telas e se dedica quase que exclusivamente ao teatro. Seu grande retorno ao cinema foi em 2007 pelas mãos do grande nome da nova geração de cineastas alemães, Fatih Akin, em "Do Outro Lado". Recentemente atuou em "Fausto"(2011) de Aleksandr Sokurov, "Fortunata"(2017), "A Prece"(2018) e "O Mistério de Henri Pick"(2019).
Comentários
Postar um comentário