E Deus Criou a Mulher - Roger Vadim + Biografia
E Deus Criou a Mulher - Roger Vadim
Postado em 5/7/2013
Et Dieu... Créa la Femme - França/Itália - 1956
Direção - Roger Vadim
Roteiro - Roger Vadim e Raoul Lévy.
Gênero - drama - romance
Duração - 95 minutos
Elenco - Brigitte Bardot, Jean-Louis Trintignant, Christian Marquand, Curt Jurgens, Jacqueline Ventura, Jane Marken.
Sinopse - Década de 50, Saint Tropez. Juliete Christiane Hardy é uma jovem orfã com um comportamento bem liberal, que é marginalizada pela sociedade local. Ela é desejada por um milionário, Eric Carradine, mas se sente atraída por um homem da região, Antoine Tardieu. Entretanto, ela acaba se casando com o irmão deste, Michel André Tardieu.
Curiosidades - Refilmado em 1987 pelo próprio Vadim, com a americana Rebecca De Mornay.
- Quando o filme foi exibido, causou escândalo na França e na Europa e transformou BB numa sensação da noite para o dia nos Estados Unidos, onde foi condenado pela Liga da Decência Católica.
Comentário - O filme transformou Brigitte Bardot em estrela mundial, além de ter marcado a liberação do erotismo no cinema. A sensualidade de BB é de empolgar os amantes da beleza feminina e deixar os mais conservadores de "cabelo em pé". A cena em que ela dança mambo descalça é uma das mais marcantes do cinema. Mais que um filme, "E Deus Criou a Mulher" é uma homenagem ao hedonismo.
Nota - 8,5
Roger Vadim
Ele representou a ousadia erótica no cinema dos anos 50 e 60, um modismo eclipsado por seus lendários relacionamentos com as deusas Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Jane Fonda.
Um parisiense que sempre teve tino para descobrir a beleza e colocá-las nas telas, desenvolveu esta habilidade durante os oito anos em que foi assistente de Marc Allégret, para quem fez o teste de Bardot aos 15 anos de idade. Os dois se casaram em 1952 e ele lançou-a no seu famoso "E Deus Criou a Mulher"(56). O filme não só tornou St. Tropez um lugar da moda, como criou interesse sobre uma geração de cineastas franceses.
Sua obra pode ser reduzida a uma excitação agradável, mas ele foi um grande criador de astros e estrelas, cuja fantasia com sua então esposa Jane Fonda no filme "Barbarella"(68) transformou-se num ícone. Seu trabalho decaiu vertiginosamente a partir de "Garotas Lindas aos Montes"(71), no qual Rock Hudson faz o papel de um treinador que seduz e mata estudantes. "Se Don Juan Fosse Mulher"(73) mostra de maneira bastante erótica a relação entre Brigitte Bardot e Jane Birkin.
"Ao Cair da Noite"(58), "Rosas de Sangue"(60), "Os Sete Pecados Capitais"(62), "A Ronda do Amor"(64),"Histórias Extraordinárias"(68) e a infeliz refilmagem de "E Deus Criou a Mulher"(88) fazem parte de sua filmografia.
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