Balada Sangrenta - Michael Curtiz + Biografia
Balada Sangrenta - Michael Curtiz
Postado em 21/8/2013
King Creole - EUA - 1958
Direção - Michael Curtiz
Roteiro - Herbert Baker e Michael V. Gazzo (roteiro).
Gênero - drama - musical
Duração - 116 minutos
Elenco - Elvis Presley, Carolyn Jones, Walter Matthau, Dolores Hart.
Sinopse - Danny Fisher é um rapaz em conflito com a sociedade em que vive, tornando-o assim um jovem rebelde. Nesse momento conturbado de sua existência, ele não tem total certeza do rumo que deve tomar em sua vida; acrescenta-se a isso o fato de que ele não é um bom exemplo como aluno. Em meio a essa fase problemática, ele começa a se apresentar em um bar na cidade de New Orleans, contudo, o seu pai não aceita de forma alguma que ele troque os estudos pela carreira de cantor. Mesmo indo de encontro a vontade de seu pai, ele continua suas apresentações, tornando-se um enorme sucesso. Em paralelo a isso, o mau-caráter Maxie Fields faz de tudo para que seu concorrente seja colocado como atração principal em seu estabelecimento, e tudo isso em meio a duas mulheres que se apaixonam por ele.
Curiosidades - James Dean chegou a estar cotado para interpretar o personagem Danny Fisher, vários anos antes de Elvis Presley se envolver com o filme.
- Elvis Presley conseguiu um adiamento de 60 dias para sua apresentação no exército americano, para que pudesse concluir as filmagens de "Balada Sangrenta".
- King Creole também é o nome do álbum da trilha sonora, avaliado como um dos melhores da carreira de Elvis.
- Uma das atrizes do filme, e atualmente freira Dolores Hart, trabalhou com Elvis em outro filme, "A Mulher Que Eu Amo"(57). Ela é sobrinha do tenor estadunidense Mario Lanza, grande ídolo de Elvis.
Comentário - Retratando os jovens rebeldes da década de 50, "Balada Sangrenta" é o filme em que Elvis Presley realiza sua melhor atuação. Com um excelente roteiro que envolve elementos de drama, suspense, romance e musical e uma magnífica trilha-sonora do Rei do Rock.
Nota - 8
Michael Curtiz
Filho de um arquiteto judeu e de uma cantora de ópera, Curtiz construiu uma carreira de sucesso como cineasta na Hungria, Àustria e Alemanha antes de ir para Hollywood a convite de Harry Warner, em 1926. Tornou-se um dos mais prolíficos diretores da Warner, com mais de 100 longas-metragens entre 1927 e 1953.
Entre eles estão "Capitão Blood"(35) e "As Aventuras de Robin Hood"(38), que estabeleceu o fanfarrão personificado por Errol Flynn, o arquetípico drama "Anjos de Cara Suja"(38), o histórico "Meu Reino Por Um Amor"(39), a patriótica biografia musical "A Canção da Vitória"(42), o consagrado romance "Casablanca"(42) e "Alma em Suplício"(45), influenciado pelo "film-noir".
Foi um refinado diretor de estúdio, um artista cujo trabalho entreteve milhões de pessoas e é atualmente respeitado pelos historiadores. Tinha fama de exigente e empregava um vocabulário exótico. David Niven deu o título "Tragam os Cavalos Vazios" ao seu livro de memórias em homenagem a uma ordem de Curtiz dada durante a filmagem de "A Carga da Brigada Ligeira"(36). Seu último filme, "Os Comancheros", com John Wayne, foi lançado menos de um ano antes de sua morte, por cancer, em 10 de abril de 1962.
Em sua vasta filmografia, se destacam também: "Sodoma e Gomorra"(22), "Quatro Filhas"(38), "O Gavião do Mar"(40), "O Lobo do Mar"(41), "Balada Sangrenta"(58) e "O Escândalo da Princesa"(60),
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