Amarelo Manga - Cláudio Assis + Biografia
Amarelo Manga - Cláudio Assis
Postado em 30/6/2013
Amarelo Manga - Brasil - 2002
Direção - Cláudio Assis
Roteiro - Hilton Lacerda
Gênero - drama
Duração - 103 minutos
Elenco - Chico Díaz, Dira Paes, Jonas Bloch, Leona Cavalli, Matheus Nachtergaele, Taveira Júnior.
Sinopse - Lígia é uma mulher desencantada que trabalha num bar, num subúrbio de Recife e, quando o dia termina, só lhe resta voltar ao seu quarto, em um anexo do bar. Ao mesmo tempo, Kika, que é muito religiosa, está freqüentando um culto enquanto seu marido Wellington, que é um açougueiro, elogia as virtudes da sua mulher enquanto usa uma machadinha para fazer seu serviço. Apesar de elogiar a mulher, Wellington tem uma amante, que quer que ele tome uma decisão. No Hotel Texas, que também fica na periferia da cidade, trabalha Dunga, um gay que é apaixonado por Wellington. Um hóspede do Hotel Texas, Isaac, sente um grande prazer em atirar em cadáveres, que lhe são fornecidos por Rabecão, um funcionário do IML. Isaac conhece Lígia no bar e se interessa por ela.
Curiosidades - É o primeiro de três filmes em que o diretor Cláudio Assis e o ator Matheus Nachtergaele trabalham juntos. Os demais foram "Baixio das Bestas" (07) e "A Febre do Rato" (11).
- Ganhou o Fórum de Cinema Novo do Festival de Berlim.
- Ganhou o prêmio de melhor filme, prêmio dos críticos, júri oficial e júri popular do Festival de Cinema de Brasília.
- Melhor Filme no Festival de Cinema Latino-americano de Toulouse.
“O ser humano é estômago e sexo.”
Comentário - Claudio Assis mostra de maneira natural e chocante o cotidiano de pessoas marginalizadas pela sociedade. Abordando temas como homossexualismo, religião, adultério e até necrofilia. O filme é repleto de cenas marcantes, algumas até de mal gosto mas necessárias para a proposta do filme. A fotografia em tom amarelado realça ainda mais a podridão presente na estória. O elenco de atores consagrados tem como destaque a grande atuação de Nachtergaele.
Nota - 7,5
Cláudio Assis
Estreou na direção realizando curta-metragens em 16 mm, como "Padre Henrique - Um Crime Político" (89). Realizou ainda "Samydarsh: os Artistas de Rua" (1993), codireção com Adelina Pontual e Marcelo Gomes, "Baile Perfumado" (97), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, do qual foi o diretor de produção, entre outros. Seu primeiro longa-metragem, "Amarelo Manga" (02), ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Brasília e no Festival de Toulouse, além de ter recebido no Festival de Berlim o prêmio concedido pela Confederação Internacional de Cinemas de Arte e Ensaio.
Também diretor dos curtas "O Brasil em Curtas 06 - Curtas Pernambucanos"(99),"Texas Hotel"(99), "Viva o Cinema"(96), "Soneto do Desmantelo Blue" (93) e "Henrique" (87).
Em 2006, dirigiu "Baixio das Bestas", premiado nos festivais de Brasília, Roterdã, Miami e Paris. "A Febre do Rato"(11) e "Big Jato"(15) completam sua filmografia.
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