Swimming Pool - À Beira da Piscina - François Ozon + Biografia + Charlotte Rampling

Swimming Pool - À Beira da Piscina - François Ozon 


Postado em 10/4/2012 




Swimming Pool  -  França/Reino Unido  -  2003

Direção - François Ozon

Roteiro - Emmanuèle Bernheim e François Ozon.

Gênero - drama - suspense

Duração - 103 minutos

Elenco - Charlotte Rampling, Ludivine Sagnier, Charles Dance, Jean-Marie Lamour.

Sinopse - Sarah Morton é uma escritora inglesa cujos romances policiais conciliam sucesso de vendas e prestígio junto a crítica. A convite de seu editor, ela viaja para a casa de campo dele, na Provence francesa, onde supostamente vai encontrar a tranqüilidade necessária para escrever seu mais novo livro. Mas a paz de Sarah é interrompida com a chegada de Julie, a filha do editor, uma adolescente linda e cheia de vida por quem a escritora sentirá uma grande e estranha atração.

Curiosidades - Este é o 2º filme em que o diretor François Ozon e a atriz Charlotte Rampling trabalham juntos. O anterior fora "Sob a Areia" (2000) e o posterior foi "Jovem e Bela"(2013).

Comentário - "Swimming Pool" é um filme que alterna seus temas, no iníco enfoca o processo criativo da escritora depois, ganha um clima de erotismo e culmina em suspense. As atuações das duas protagonistas são excelentes e se completam, Rampling em uma personagem séria enquanto Sagnier interpreta uma garota relaxada e até irresponsável. O erotismo presente no filme é um dos pontos altos e apesar do clima intenso, o filme diverte.

Nota - 8,5



                                                                                            





François Ozon



François Ozon  -  Paris a 15 de Novembro de 1967.

Em 1990, já depois de se licenciar em cinema pela Universidade de Paris I, François Ozon estudou na escola francesa de cinema La Femis. Ozon realizou diversas curtas metragens, tais como "Une robe d'été" (96) e "Scènes de lit" (98) que refletem o seu estilo particular.
A sua estreia em longas metragens deu-se com "Sitcom - Nossa Linda Familia" (98), que teve bom acolhimento da crítica e do público. Após a adaptação da obra de Fassbinder com "Gotas de Água em Pedras Escaldantes" (00) veio o filme que o tornou conhecido para além fronteiras, "8 Mulheres". Trata-se de uma adaptação cinematográfica da peça de boulevard de Robert Thomas e que conta com um elenco notável com Catherine Deneuve, Fanny Ardant, Isabelle Huppert e Emmanuelle Béart. O filme narra a história com uma sucessão de números musicais, uma produção a fazer lembrar os melodramas dos anos 50 de Hollywood.
Em 2003 "Swimming Pool" contou com a participação de Charlotte Rampling e de Ludivine Sagnier. Foi considerado por Ozon como sendo um filme muito pessoal e que dá uma visão do difícil processo de criação de uma novela ou argumento cinematográfico. Sua filmografia é composta também pelos seguintes filmes: "Amantes Criminais"(99), "Sob a Areia"(00), "Amor em 5 Tempos"(04), "O Tempo Que Resta"(05), "Angel"(07), "Ricky"(09), "O Refúgio"(09), "Potiche: Esposa Troféu"(10), "Dentro da Casa"(12), ""Jovem e Bela"(13), "Uma Nova Amiga"(14), "Frantz"(16), "O Amante Duplo"(17) e "Graças a Deus"(18).




Charlotte Rampling


  Charlotte Rampling  -  Sturmer, Inglaterra - 5 de fevereiro de 1946.

Aos 17 anos, começou uma carreira de modelo num comercial de televisão e dois anos depois é lançada em grande estilo no cinema com um pequeno papel no filme "A Bossa da Conquista"(64).
Trabalhou em 1972 no filme "Asilo Sinistro", da Amicus. Após alguns filmes de menor expressão, Charlotte, que sempre deu preferência a papéis controversos e desafiadores do que a papéis populares, deu um salto na carreira com um dos papéis principais de "Os Deuses Malditos" (69), uma das obras-primas antiguerra e antinazista do mestre do cinema italiano Luchino Visconti, que a tornou um dos nomes mais conhecidos do cinema na Europa. Seu olhar considerado gélido e sedutor, ressaltado por suas sobrancelhas, passa a ser sua marca registrada. Seu grande momento, entretanto, veio cinco anos depois, no polêmico e aclamado pela crítica "O Porteiro da Noite", (74), de Liliana Cavani, que trata da relação sadomasoquista entre uma ex-prisioneira dos nazistas e seu antigo carrasco num encontro no pós-guerra, e a transforma num símbolo sexual cult e grande estrela internacional.
Enquanto continuava a filmar na Europa, no fim da década de 1970, Charlotte tornou-se mais popular nos EUA com seu trabalho em "Zardoz"(74) com Sean Connery, no film noir "O Último dos Valentões", com Robert Mitchum (75), "Memórias" (80) de Woody Allen e, principalmente, "O Veredito", (82), sucesso de bilheteria e premiações com Paul Newman. Em 1986, voltou a provocar polêmica entre platéia e crítica com o filme "Max, Mon Amour", de Nagisa Oshima, em que ela se apaixona por um chimpanzé.
Foi condecorada com a Ordem do Império Britânico em 2000 por seu papel nas relações do cinema franco-britânico e recebeu um César em 2001. Seus filmes mais recentes de destaque são: "Melancolia"(11) de Lars Von Trier, "Jovem e Bela"(13), "Trem Noturno Para Lisboa"(13), "45 Anos"(15), "Hannah"(17) e "Duna"(20).






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