Sem Teto, Nem Lei - Agnès Varda + Sandrine Bonnaire
Sem Teto, Nem Lei - Agnès Varda
Postado em 5/11/2012
Sans Toit ni Loi - França/Reino Unido - 1985
Direção - Agnès Varda
Roteiro - Agnès Varda
Gênero - drama
Duração - 105 minutos
Elenco - Sandrine Bonnaire, Setti Ramdane, Francis Balchère, Yolande Moreau.
Sinopse - Uma jovem andarilha morre congelada no frio do inverno francês. Sua história e principalmente seus últimos dias são contados através das pessoas que cruzaram o seu caminho.
Curiosidades - Leão de Ouro no Festival de Veneza.
- César de melhor atriz (Sandrine Bonnaire).
Comentário - Até que ponto conhecemos as pessoas com que convivemos por algum tempo? Essa é a questão deste filme, que é um hibrido de documentário e filme de ficção. Agnes Vardá, que divide sua filmografia com documentários e ficção, usou esta mistura de maneira interessante para narrar a estória de uma garota que aparece morta. As pessoas questionadas sobre a moça vão narrando suas passagens, mas sem conseguir mostrar quem era ela na realidade. Vardá tem como formação a fotografia e com isto, usa as imagens de maneira bela e funcional.
Nota - 8,5
Sandrine Bonnaire
Começou a sua carreira com o famoso filme do Maurice Pialat, "Aos Nossos Amores"(83), quando tinha 16 anos, Em "Sem Teto, nem Lei"(86), de Agnès Varda, ela penetra na cena internacional, graças a seu desempenho de uma errante niilista e doidivanas, pelo qual recebe o César de melhor atriz. Ela então vive a refém de "Captive du Désert" (90) de Raymond Depardon, a "Puritana"(86) de Jacques Doillon, a jovem doméstica de Claude Sautet ("Quelques jours avec moi", 1988) e a provinciana fascinada pela cultura árabe de André Téchiné, "Os Inocentes"(87). Ela entra para o grupo de Rivette, então conhece Claude Chabrol, encontro que será decisivo. Ela agrada a um público cada vez maior, alternando os gêneros: romances históricos, melodramas ou comédias. Em 2007, ela dirige um documentário chamado "Elle S´appelle Sabine", sobre uma de suas irmãs, que é autista. A câmera pousa sobre ela um olhar doce, que mostra, além do diagnóstico, a relação das duas irmãs por entre os desafios de sua condição. Um filme grave e luminoso, à imagem de uma atriz brilhante. Dentre os prêmios que ela recebe, estão o de interpretação no Festival de Veneza, por "Mulheres Diabólicas", de Claude Chabrol, e o de melhor atriz do Festival do Filme Romântico de Cabourg, por "Senhorita" de Philippe Lioret.
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