O Sol por Testemunha - René Clément + Biografia

O Sol por Testemunha - René Clément 

Postado em 29/10/2012 

Plein Soleil  -  França/Itália  -  1960

Direção - René Clément

Roteiro - Patricia Highsmith (romance), René Clément e Paul Gégauff (roteiro).

Gênero - suspense - policial

Duração - 112 minutos

Elenco - Alain Delon, Maurice Ronet, Marie Laforet, Erno Crisa.

Sinopse - Tom Ripley é enviado para europa a mando do Sr. Greenleaf com uma missão: trazer o filho Philippe de volta para os Estados Unidos. O jovem mimado engana Ripley, fingindo que vai retornar para casa, mas em nenhum momento pretende deixar sua noiva Marge. Acreditando que o rapaz falhou, o Sr. Greenleaf corta o seu pagamento. Assim, Tom entra em desespero e resolve assumir a identidade, e a boa vida, de Philippe.

Curiosidades  - Baseado no livro homônimo de Patricia Highsmith.
                     - O romance que deu origem a "O Sol por Testemunha" foi adaptado para o cinema americano com "O Talentoso Ripley" em 1999.

Comentário - "O Sol Por Testemunha" é um filme noir, onde as sombras e escuridão dão lugar ao sol com toda sua irradiação. Clément fez uma grande adaptação do livro homônimo e dirigiu de maneira segura, os três atores protagonistas esbanjam beleza e carisma. A fotografia ressalta todas as belezas das locações e a trilha-sonora de Nino Rota dispensa comentários.

Nota - 8


       
              

René Clément 

  René Clément - Bordéus, 18 de março de 1913 — Monte Carlo, 17 de março de 1996.

Seu primeiro emprego na industria cinematográfica foi como operador de câmera em documentários, com exceção do curta "Sparring Por um Dia"(36), de Jacques Tati, Seu fascinante longa "A Batalha dos Trilhos"(46) foi feito com estilo rígido de documentário, usando ferroviários que haviam trabalhado na resistência francesa para reconstituir as sabotagens que faziam no tempo da guerra. Sua habilidade com efeitos visuais levou Jean Cocteau a usá-lo como consultor técnico em "A  Bela e a Fera"(46).
Sua preocupação e meticulosidade caracterizaram sua obra desde os filmes convencionais como "Os Malditos"(47), um suspense sobre submarinos, até seu filme mais sensível, o clássico que lhe rendeu o Oscar de melhor filme estrangeiro "Brinquedo Proibido"(52), um retrato da vida das crianças durante a guerra. Também ganhou um Oscar por "Três Dias de Amor"(49).  "Monsieur Ripois"(54), sua estréia em inglês, foi quase uma aberração devido a sua inteligência e leveza de toque. Dentre seus últimos filmes, se destacam "O Sol Por Testemunha"(59), um suspense com Alain Delon no papel de Ripley, além de "O Homem Que Surgiu De Repente"(72).