O Incrível Homem que Encolheu - Jack Arnold + Efeitos Especiais

O Incrível Homem que Encolheu - Jack Arnold 


Postado em 4/11/2012 

                             

The Incredible Shrinking Man  -  EUA  -  1957

Direção - Jack Arnold

Roteiro - Richard Matheson (romance e roteiro), Richard Alan Simmons (roteiro).

Gênero - ficção-científica  -  terror

Duração - 81 minutos

Elenco - Grant Williams, Randy Stuart, April Kent, Paul Langton, Helene Marshall.

Sinopse - Scott Corey e sua esposa Louise estão tomando sol em seu iate, uma pequena embarcação à deriva em um mar calmo. Enquanto sua esposa está no convés, uma névoa baixa passa sobre ele. Scott, deitado ao sol, é aspergido com partículas brilhantes que evaporam rapidamente. Mais tarde, ele é acidentalmente pulverizado com inseticida enquanto dirigia, nos próximos dias, ele vai percebendo que começou a encolher. Primeiro apenas alguns centímetros, e também percebe que suas roupas não servem mais. Logo, se encontra com um metro de altura, tornando-se uma curiosidade nacional. Com menos de seis polegadas de altura, ele só pode viver em uma casa de bonecas e até que se torna impossível quando seu gato a quebra, Scott foge para o porão, sua esposa acredita que foi comido pleo gato e já que a porta para o porão está fechada, o prende em uma sala onde é ameaçado por uma simples aranha, que para ele é gigantesca, ele luta para sobreviver

Curiosidades - Baseado no livro homônimo  de Richard Matheson.

                                                                                        "Para Deus, não existe zero".


Comentário - O filme pode ser separado em duas partes: a primeira como um drama onde o protagonista é tratado como portador de uma doença desconhecida e tem que conviver com preconceitos, com o sensacionalismo da midia e dificuldades nas relações diárias com a esposa, emprego etc. Na segunda parte, já com tamanho diminuto, Scott Carey tem que fugir do próprio gato, lutar com uma aranha, escalar um simples degrau e quase se afoga numa enchente de poucos centímetros. Os efeitos especias são muito bem realizados, e o cenário onde caixas de fósforos, carretéis de linha e alfinetes são "gigantescos" é fantástico e inspirou o seriado "Terra de Gigantes".

Nota - 7,5



                                                                                    





Efeitos Especiais



Há dois tipos de efeitos especiais: os óticos ou fotográficos, obtidos por meio da manipulação da imagem do filme, e os físicos, produzidos com o uso de dispositivos mecânicos no set de filmagem.
Os óticos podem ser imagens geradas por computador, miniaturas, matte painting, composição digital, chroma key, morphing e máscaras de movimento. Os efeitos físicos incluem bonecos animatrônicos, reconstruções em tamanho real e máquinas de chuva. Um sequência mais complexa de efeitos pode incluir truques visuais e físicos.

                                                                          

Os pioneiros foram Willis O´Brien, que ajudou a conceber o primeiro "King Kong"(33), Ray Harryhausen, John P.Fulton e Douglas Trumbull, supervisor de efeitos fotográficos em "2001, uma Odisséia no Espaço"(68), de Stanley Kubrick, tornaram-se conhecidos do público. Sem esses profissionais, Cecil B.DeMille nunca dividira o mar Vermelho como fez em "Os Dez Mandamentos"(56), Ishiro Honda não criaria Godzilla e Tim Burton não teria feito seus filmes de Batman.
O inventor francês Georges Méliès pode ser chamado de pai dos efeitos especiais. Em 1898, o obturador de sua câmera travou enquanto ele filmava uma cena de rua. O incidente lhe mostrou o potencial dos artifícios da fotografia para criar ilusões. Méliès também testaria técnicas como fotografia stop motion, exposição múltipla, animação, máscaras e fades.

                                                                  

Na época do cinema mudo, os estúdios UFA em Berlim, produziram alguns dos efeitos visuais mais avançados para "Fausto"(26), de F.W.Murnau, e "Metrópolis"(26) de Fritz Lang. Neste último, o fotógrafo Eugen Schufftan combinou ação em tamanho real com modelos e ilustrações. O termo "efeitos especiais" foi usado pela primeira vez nos créditos de "O Preço da Glória"(26), de Raoul Walsh. O primeiro Oscar para a categoria só aconteceu em 1939, o vencedor foi "E as Chuvas Chegaram", onde tem uma impressionante recriação de um terremoto e inundações, criada pelo técnico Fred Sersen.
Muitas técnicas nos filmes, como máquinas de efeitos climáticos, miniaturas e pinturas em máscaras ou fundos(matte paiting), seguiram em uso nas décadas seguintes. A matte painting tinha a vantagem da economia: custava menos do que levar equipes e atores para filmar em locações complicadas, como o convento no alto do Himalaia de "Narciso Negro"(47) ou o monte Rushmore de "Intriga Internacional"(59).
A mistura de desenhos animados e atores, que remonta à era do cinema mudo, recebeu impulso com a tecnologia dos computadores, como bem demonstrou "Uma Cilada para Roger Rabbit"(88). Devido aos avanços da tecnologia digital, técnicas como projeção de fundos, pinturas em molduras de lona ou o animatronics, que deu vida ao "Tubarão"(75), de Steven Spielberg, cairam em desuso.
O chroma key, que a princípio utilizava fundos azuis sobre os quais os atores contracenavam, passou a se valer de telas verdes, que propiciam contornos mais finos e melhor resultado na integração das imagens geradas por computador à encenação. O uso de imagens digitais se tornou frequente, principalmente nos blockbusters.

                             




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