Matar ou Correr - Carlos Manga + Oscarito
Matar ou Correr - Carlos Manga
Postado em 6/12/2012
Matar ou Correr - Brasil - 1954
Direção - Carlos Manga
Roteiro - Amleto Daissé e Victor Lima.
Gênero - comédia - faroeste
Duração - 88 minutos
Elenco - Oscarito, Grande Otelo, José Lewgoy, John Herbert, Inalda de Carvalho. Wilson Grey.
Sinopse - Quando Kid Bolha e Ciscocada acidentalmente derrotam um temido bandido, um deles é nomeado xerife. Os problemas começam quando Jesse Gordon foge da prisão prometendo vingança contra todos da cidade, principalmente contra Kid Bolha.
Curiosidades - O clima de faroeste foi criado em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
- John Herbert foi dublado em uma canção por Anísio Silva.
- Inalda de Carvalho era uma ex-Miss Cinelândia, que depois veio a se casar com o diretor Carlos Manga.
- O filme foi o último filme da dupla Grande Otelo e Oscarito.
Comentário - As chanchadas da Atlântida eram comédias ingênuas que em geral satirizavam filmes de Hollywood, e esta é uma sátira de "Matar ou Morrer". Após 60 anos, esse humor envelheceu mas a dupla Oscarito - Grande Otelo, ainda é capaz de arrancar risadas. A direção de arte e figurinos são muito bem feitos, retratando o Velho Oeste americano com perfeição.
Nota - 7
Oscarito
Nasceu em família circense, vindo para o Brasil com um ano de idade, mas somente naturalizou-se em 1949. Seu pai era alemão e a mãe portuguesa. Segundo seu definição, já consagrado como o maior comediante brasileiro: "Vim para cá pequenino, sofri mais que sovaco de aleijado. Fui tão aplaudido quanto jogador de futebol e criticado quanto o Presidente da República. E ainda tive que me virar como malandro de morro. Logo o que sempre fui mesmo, é brasileiro". E ao longo dessa brasilidade, iniciou carreira no circo, ao lado da família, passou pelo teatro e em trinta anos fez 45 filmes, todos eles no Rio de Janeiro, de onde nunca quis sair.
Sua primeira aparição nas telas foi em 1933, em "A Voz do Carnaval", antepassado das chanchadas que teriam nele seu grande astro. Em sua filmografia, quase sempre acompanhado por Grande Otelo, destacam-se: "Alô, Alô Carnaval"(36), "Banana da Terra"(39), Tristezas Não Pagam Dívidas"(44), "Este Mundo é um Pandeiro"(47), "Falta Alguém no Manicômio"(48), "Carnaval no Fogo"(50), "Aviso aos Navegantes"(51), "Dupla do Barulho"(53), "Nem Sansão, Nem Dalila"(54), "Matar ou Correr"(54), "Colégio de Brotos"(56), "O Homem do Sputinik"(59) e "Crônica da Cidade Amada"(65).
Já aposentado, tentou imitar em casa seu pulo característico, tendo o acidente vascular que o matou, a 4 de Junho de 1970.
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