Luzes da Ribalta - Charles Chaplin + Claire Bloom

Luzes da Ribalta - Charles Chaplin 


Postado em 30/4/2012 

                             

Limelight  -  EUA  -  1952

Direção - Charles Chaplin

Roteiro - Charles Chaplin

Gênero - drama - comédia

Duração - 137 minutos

Elenco - Charles Chaplin, Buster Keaton, Claire Bloom, Nigel Bruce.

Sinopse - Londres, 1914. Calvero é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose. Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.

Curiosidades  - Este é o 1º e único filme em que Charles Chaplin e Buster Keaton, dois astros do cinema mudo, contracenam juntos.
                     - Última atuação de Edna Purviance no cinema. A atriz atuou várias vezes com Chaplin na era do cinema mudo, tendo pouco trabalhado após a década de 20. Chaplin a manteve em sua folha de pagamento até sua morte.
                     -  Estréia de Geraldine Chaplin no cinema.
                     - As crianças vistas com Calvero em sua 1ª cena no filme são na verdade filhos do próprio Charles Chaplin.
                     - Pela 1ª vez desde sua participação especial em "Fazendo Fita"(1928) Charles Chaplin aparece em cena sem seu tradicional bigode.
                     -  Quando algumas cenas de "Luzes da Ribalta" foram rodadas novamente a atriz Claire Bloom não estava disponível para as filmagens. Desta forma Charles Chaplin fez com que Oona Chaplin, sua esposa, a substituísse em cena.
                     - "Luzes da Ribalta" apenas ganhou o Oscar de trilha-sonora na cerimônia de 1972, 20 anos após seu lançamento. Isto porque a estréia do filme em Los Angeles foi adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20 anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.
                     -  Este foi o único Oscar ganho por Charles Chaplin em uma categoria competitiva.
                     - "Luzes da Ribalta"  foi o último filme produzido por Chaplin nos Estados Unidos.

Comentário - O mais melancólico filme de Chaplin, é também um dos mais belos e emotivos de sua brilhante carreira. Ao mostrar o drama de um comediante outrora idolatrado e agora esquecido com o passar dos anos, Chaplin mostrava um pouco de si mesmo, que já não era tão popular como na época do cinema mudo. Mesmo sendo um filme triste, Chaplin ainda nos faz rir e sua parceria com Buster Keaton já faz valer a pena em assistir ao filme, pois a união dos 2 gênios da comédia é inesquecível, engraçada e emocionante. A trilha-sonora composta por Chaplin é fascinante.

Nota - 9,5



                          





Claire Bloom



  Patricia Claire Blume -  Londres  -  15 de fevereiro de 1931.

Preparou-se para o palco nas escolas Guidhall e Central, profissionalizou-se aos 15 anos. Começou a trabalhar no estúdio Rank com uma inexpressiva adaptação teatral, "The Blind Goddess"(48) e foi dispensada. Aos 19 anos, Charles Chaplin convidou-a para fazer nos EUA um teste de dança para "Luzes da Ribalta"(52). Foi ai que sua carreira se consolidou.
 Em seguida foi escalada para interpretar papéis de época, em filmes como "Alexandre, o Grande", "Lafitte, o Corsário"(58), "Os Irmãos Karamazov"(58), Também fez aparição em "Ricardo III" de Laurence Olivier. Nos anos 60, trabalhou em "Desafio do Além"(63), "Quatro Confissões"(64) e "Os Dois Mundos de Charly"(68). Trabalhou com Woody Allen em "Crimes e Pecados"(89) e "Poderosa Afrodite"(95). Fez também "Fúria de Titãs"(81), "Daylight"(96) e o vencedor do Oscar, "O Discurso do Rei"(10).






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