Limite - Mário Peixoto + Início do Cinema no Brasil
Limite - Mário Peixoto
Postado em 11/4/2012
Limite - Brasil - 1931
Direção - Mario Peixoto
Roteiro - Mario Peixoto
Gênero - drama
Duração - 120 minutos
Elenco - Olga Breno, Taciana Rei, Raul Schnoor, D.G. Pedrera.
Sinopse - Um homem e duas mulheres estão confinados em um barco em meio à imensidão do oceano. Eles vão contando suas histórias de como chegaram até ali, logo após uma intensa tempestade tê-los isolado do mundo.
Curiosidades - É o único filme de Mario Peixoto, que viveu isolado a maior parte de sua vida, em uma ilha na baía de Guanabara.
Comentário - O filme é uma lenda do cinema brasileiro, influenciado pelo cinema de vanguarda da década de 20, o filme não tem história, sendo uma justaposição de imagens poéticas desconexas. A fotografia é soberba, ainda mais se levando em conta os poucos recursos da época, sua montagem e narrativa também são revolucionárias. Seus 120 minutos de duração chegam a entediar o que compromete o final do filme.
Nota - 8,5
O Início do Cinema no Brasil
Affonso Segretto
Um imenso mercado de entretenimento é montado em torno da capital federal no início do século XX, quando centenas de pequenos filmes são produzidos e exibidos para platéias urbanas que, em franco crescimento, demandam lazer e diversão.
Nos anos 30, inicia-se a era do cinema falado. Dessa época, destacam-se o mineiro Humberto Mauro, autor de “Ganga Bruta” (33) - filme que mostra uma crescente sofisticação da linguagem cinematográfica – e as “chanchadas” (comédias musicais com populares cantores do rádio e atrizes do teatro de revista) do estúdio Cinédia. Filmes como “Alô, Alô Brasil” (35) e “Alô, Alô Carnaval” (36) caem no gosto popular e revelam mitos do cinema brasileiro, como a cantora Carmen Miranda. A criação do estúdio Vera Cruz, no final da década de 40, representa o desejo de diretores que, influenciados pelo requinte das produções estrangeiras, procuravam realizar um tipo de cinema mais sofisticado. Mesmo que o estúdio tenha falido já em 1954, conhece momentos de glória, quando o filme “O Cangaceiro” (53), de Lima Barreto, ganha o prêmio de “melhor filme de aventura” no Festival de Cannes.
Comentários
Postar um comentário