Johnny Guitar - Nicholas Ray + Joan Crawford

Johnny Guitar - Nicholas Ray 


Postado em 27/5/2012 




Johnny Guitar  -  EUA  - 1954

Direção - Nicholas Ray

Roteiro - Roy Chanslor (romance), Philip Yordan, Bem Maddow e Nicholas Ray (roteiro).

Gênero - faroeste

Duração - 110 minutos

Elenco - Joan Crawford, Sterling Hayden, Mercedes McCambridge, John Carradine, Erneste Borgnini, Dennis Hopper.

Sinopse - Dona de um saloon num lugar esquecido por Deus vê suas esperanças renascerem com a possibilidade de a ferrovia passar próximo ao seu comércio. Mas ela tem de resolver um problema: a hostilidade do xerife local e os capangas de sua inimiga mortal, uma fazendeira que a quer fora da cidade . Para enfrentar as adversidades, numa luta sangrenta que está por começar, ela conta com a ajuda do antigo amor Johnny Guitar, músico e pistoleiro.

Curiosidades  - Bem diferente dos clássicos de John Ford e Howard Hawks, o filme não causou muita repercussão na época do lançamento. Ganhou ares de "cult" quando os críticos franceses o elogiaram bastante. François Truffaut chegou a descrevê-lo como "A Bela e a Fera" dos western.
                     - Em "A Sereia do Mississipi" (1969), de Truffaut, Jean-Paul Belmondo e Catherine Deneuve assistem e gostam do filme Johnny Guitar.
                     - Em "Mulheres a Beira de um Ataque de Nervo"s, de Pedro Almodóvar, Pepa (Carmen Maura) é dubladora de filmes para o espanhol e um de seus trabalhos é dar voz a Vienna em "Johnny Guitar".

Comentário - Com cores fortes, ingredientes de melodrama e grandes atuações, principalmente de Crawford, "Johnny Guitar" pode ser considerado o mais feminista dos faroestes, já que as mulheres são as protagonistas, com direito até a um duelo entre elas. O filme também é considerado uma alegoria anti-Macarthtismo. A canção tema é uma das mais marcantes entre os faroestes.

Nota - 8,5



                                                                                           





Joan Crawford



Lucille Fay LeSueur  -  San Antonio, 23 de março de 1905  -  Nova York, 10 de maio de 1977.

Trabalhou como dançarina em Chicago e Detroit até ser descoberta por um executivo da MGM que a levou para Hollywood, onde trabalhou por 18 anos, estreando como corista em "Pretty Ladies"(25). Durante sua carreira foi um exemplo da típica estrela de cinema, estabelecendo-se após muita luta e intrigas como a perfeita personificação de charme, beleza, firmeza e sensualidade. No auge de sua carreira fez "A Mulher que Perdeu a Alma"(30), "Possuída"(31), "Pecado da Carne"(32) e "Grande Hotel"(32). Seu melhor período junta à critica, coincidiu com um declínio de sua fama de 1939 a 1952, quando fez filmes clássicos como "Um Rosto de Mulher"(41), o glorioso "Almas em Suplício"(45), com o qual ganhou o Oscar de melhor atriz, e "Fogueira de Paixão"(47), onde foi indicada ao Oscar. Foi pouco solicitada na década de 50, com destaque para "Johnny Guitar"(54), contudo sua carreira sse reergueu com "O Que Terá Acontecido com Baby Jane?"(62), ao contracenar com sua arqui-rival Bette Davis. Seguiram-se filmes de terror de pequeno orçamento e no final de sua vida, se tornou reclusa e alcoólatra. Casou-se quatro vezes, mas morreu solitária em 1977 e riquíssima, seu último marido era dona da Pepsi Cola.






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