Heleno - José Henrique Fonseca + Rodrigo Santoro
Heleno - José Henrique Fonseca
Postado em 8/8/2012
Heleno - Brasil - 2012
Direção - José Henrique Fonseca
Roteiro - Felipe Bragança, Fernando Castets e José Henrique Fonseca (roteiro), L.G. Bayão (colaboração).
Gênero - drama
Duração - 116 minutos
Elenco - Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Othon Bastos, Herson Capri, Angie Cepeda, Ernani Moraes, Marcelo Adnet.
Sinopse - Heleno de Freitas é a figura do Rio de Janeiro de 1940, quando a cidade era cheia de glamour, sonho e promessas. Primeiro galã do futebol, Heleno defendia o Botafogo e tinha tudo para ser o maior jogador do Brasil. No entanto, a guerra mundial da época e a libertinagem que guiava sua vida mudaram seu brilhante destino, abandonado em um sanatório e vítima da sífilis, morre aos 39 anos de idade.
Curiosidades - Baseado no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno”, de Marcos Eduardo Novaes.
- Rodrigo Santoro, protagonista do filme, perdeu 12 kg para interpretar Heleno na fase final de sua vida.
- Algumas cenas de jogo foram realizadas no estádio São Januário, sede do clube Vasco da Gama, no Rio de Janeiro.
- Melhor ator no Festival de Cinema Latino-Americano de Havana.
- Rodrigo Santoro teve aulas com o ex-jogador Claudio Adão para mostrar mais intimidade com a bola nas cenas em que joga futebol.
Comentário - Os grandes méritos do filme são, a direção de arte que retratou o Rio de Janeiro da época com perfeição, com o auxílio luxuoso da belíssima fotografia em preto-e-branco, e a excelente atuação de Rodrigo Santoro, a melhor de sua carreira. O filme peca por mostrar pouco do futebolista Heleno e se ater mais aos seus dramas pessoais.A narrativa, alternando passado e presente, já não é mais inovadora e serve mais para valorizar o trabalho de Santoro ao compararmos sua aparência física.
Nota - 7
Rodrigo Santoro
Iniciou sua carreira de ator em 1995 na TV Globo, após participar de novelas e mini-séries, estreou no cinema em grande estilo em 2001 no papel de um jovem internado à força num manicômio pela própria família, no filme "Bicho de Sete Cabeças", de Laís Bodanzky, faturou os prêmios de melhor ator em várias premiações ocorridas nos festivais de cinema de Brasília, Recife, Rio de Janeiro e de vários países sul-americanos. Simultaneamente, atuou também no longa-metragem "Abril Despedaçado", de Walter Salles, indicado ao Globo de Ouro, em 2002, como melhor filme estrangeiro, onde interpretou Tonho, um homem quieto do sertão, sujo de lama dos pés à cabeça.
Interpretou o travesti Lady Di, do filme "Carandiru", de Hector Babenco, em 2003. Nesse período, filmou uma participação na produção americana "As Panteras: Detonando", onde apareceu por poucos minutos num papel sem texto. Também nesse ano, esteve presente no filme inglês "Simplesmente Amor", em que fez par romântico com Laura Linney.
Seguiu sua carreira no cinema, alternando entre Brasil e Holywood, "A Dona da História"(04), "300"(07), onde interpretou o rei persa Xerxes, "Não Por Acaso"(07), "Os Desafinados"(07), "Leonera"(08), "Chê"(08), "Chê 2"(08), "O Cinturão Vermelho"(08) e "O Golpista do Ano"(09) foram seu trabalhos seguintes. Seus filmes mais recentes são: "Meu País"(11), "O Que Esperar Quando Você Está Esperando"(12), "Heleno"(12), onde também é produtor, "Os 33"(15), "Ben-Hur"(16), "Pelé - O Nascimento de Uma Lenda"(16), "O Tradutor"(18) e "Dominion"(20).
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