Copacabana - Alfred E. Green + Carmen Miranda

Copacabana - Alfred E. Green


Postado em 16/1/2013 

                             

Copacabana  -  EUA  -  1947

Direção - Alfred E. Green

Roteiro - Laszló Vadnay (estória e roteiro), Howard Harris e Allen Boretz (roteiro), Sydney Zelinka (diálogos adicionais).

Gênero -  comédia - musical

Duração - 92 minutos

Elenco - Carmen Miranda, Groucho Marx, Steve Cochran, Andy Russell, Gloria Jean.

Sinopse - O empresário falido Lionel Q.Deveraux e sua noiva e cliente Carmen Novarro tentam conseguir um lugar no show da boate Copacabana em Manhattan, mas seu gerente, Steve Hunt, exige que o empresário apresente mais contratadas além da brasileira. Para não perder o contrato,Lionel inventa uma cantora francesa, Madame Lilly que na verdade seria a própria Carmen Miranda, cobrindo seu rosto com um véu. Tudo iria bem, mas o dono da boate se apaixona pela Lilly, sem perceber que seriam a mesma pessoa e pede para ver seu rosto, mas Carmen Miranda não podia fazê-lo sem revelar a farsa. Outros empresários também oferecem somas de dinheiro para contratar a francesa, deixando Groucho e Carmen numa situação complicada e acabam se envolvendo em uma investigação policial.

Curiosidades  - Esse foi o 11º filme de Carmen Miranda em Hollywood, num período em que o show business americano estava encantado com o ritmo e talento latino, bem como a música que fundia os elementos cubanos e brasileiros.
                     - A esposa real de Groucho Marx aparece numa ponta, vendendo charutos de $ 1, dólar em uma bandeja.

Comentário - Um divertido filme que mistura números musicais de Carmen Miranda com diálogos hilários de Groucho Marx. Com um roteiro interessante e atuações carismáticas dos protagonistas, é um dos melhores filme de Carmen Miranda.

Nota - 7




                                                                                             




 Carmen Miranda



  Maria do Carmo Miranda da Cunha -  Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, 5 de agosto de 1955.

Mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas 1 ano de idade e aos 19 anos consagrou-se nacionalmente cantando a marchinha "Taí", já era então a Carmen Miranda. De aprendiz de chapeleira a estrala do rádio tudo aconteceu como um relâmpago, como de resto foram sua vida e sua carreira. Consagrada no rádio, iniciou no cinema em 1932 em "A Voz do Carnaval". Em 1935 fez "Alô, Alô Brasil" e "Estudantes" e sua apresentação ao lado da irmã Aurora Miranda em "Alô, Alô Brasil", tornou-se cult. Em 1939, usou pela primeira vez a roupa de baiana em "Banana da Terra", sendo levada para a Broadway.
Em seis minutos, tornou-se estrela estrando na revista "Streets of Paris", descoberta pela imprensa, ganhou notoriedade e em pouco tempo passou a ser a estrela mais bem paga de Hollywood. Fez 14 filmes nos Estados Unidos de "Serenata Tropical"(40) à "Morrendo de Medo"(53), passando por "Uma Noite no Rio"(41), "Minha Secretária Brasileira"(42), "Serenata Boêmia"(44), "Copacabana"(47) e "Romance Carioca"(50), como os mais importantes.
Voltou ao Brasil por duas ocasiões antes de morrer em sua casa como consequência de um ataque cardíaco sofrido durante a gravação de um programa com o comediante Jimmy Durante.






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