Cidadão Klein - Joseph Losey + Biografia

Cidadão Klein - Joseph Losey


Postado em 19/8/2012 

                             

Mr. Klein  -  França/Itália  -  1976

Direção - Joseph Losey

Roteiro - Franco Solinas (roteiro), Fernando Morandi (colaboração).

Gênero - drama - guerra

Duração - 123 minutos

Elenco - Alain Delon, Michael Lonsdale, Massimo Girotti, Jeanne Moreau, Francine Bergé.

Sinopse - Em 1942, na Paris ocupada pelos nazistas, o negociante de arte Robert Klein vê seus lucros aumentarem bastante quando judeus perseguidos lhe vendem suas obras-de-arte a preços módicos. Porém, quando um outro Robert Klein começa a cometer atos misteriosos e ameaçadores na cidade, ele passa a ser perseguido pela polícia.

Curiosidades - César nas categorias melhor diretor, melhor filme e melhor desenho de produção.

Comentário - Um dos melhores filmes que retratam a ocupação nazista na França, com um roteiro muito bem elaborado por  Franco Solinas que contou com a colaboração de Fernando Morandi e Costa-Gravas (não creditado). O filme mantém o clima de suspense sem deixar o ritmo cair e Alain Delon realiza um excelente trabalho.

Nota - 8



                                                                                      




Joseph Losey



  Joseph Losey - La Crosse, Wisconsin, 14 de Janeiro de 1909 — Londres, 22 de Junho de 1984.

Descartou suas ambições na Medicina para trabalhar no teatro como ator e crítico. Em 1938, era supervisor de documentários na Fundação Rockfeller e um ano mais tarde dirigia curtas. Depois de servir na Segunda Guerra, voltou ao teatro e trabalhou por algum tempo com Bertolt Brecht.
Como diretor em Hollywood, tornou-se respeitado por sua eficiência e rapidez, onde dirigiu cinco bons filmes, onde se destacam três suspenses de baixo orçamento, todos realizados em 1951: "O Cúmplice das Sombras", "Noite Inolvidável" e "M", refilmagem do clássico de Fritz Lang.
Considerado comunista e colocado na lista negra do macartismo, teve que mudar-se para a Europa. Na Inglaterra, participou do "novo realismo", porém adotou estilo mais barroco com movimentos de câmera elaborados, ângulos contrastantes e sets dramáticos. Sua tripla colaboração com o dramaturgo Harold Pinter "O Criado"(63), "Estranho Acidente"(67) e "O Mensageiro"(71) tratavam de assuntos de classe social e moralidade, e ganharam prêmios em Cannes. Outro sucesso foi sua sátira aos filmes de espionagem: "Modesty Blaise"(66). Foi para a França antes de dirigir o perturbador "Cidadão Klein"(77) e uma adaptação de "Don Giovanni"(79) para o cinema. "Eva"(62), "Cerimônia Secreta"(68), "No Limiar da Liberdade"(70) e "O Assassinato de Trotsky"(72) também merecem atenção.




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