A Mosca - David Cronenberg + Biografia
A Mosca - David Cronenberg
Postado em 1/7/2012
The Fly - EUA - 1986
Direção - David Cronenberg
Roteiro - David Cronenberg, Charles Edward Pogue.
Gênero - ficção-científica - terror
Duração - 100 minutos
Elenco - Jeff Goldblum, Geena Davis, David Cronenberg, John Getz.
Sinopse - Seth Brundle é um cientista que, em sua nova criação, inventa uma máquina capaz de teletransportar matéria. Quando vai testar seu invento em si mesmo, acaba permitindo que uma mosca entre consigo na cabine e, assim, tem seu gene misturado com o do inseto, iniciando uma lenta e dolorosa mutação.
Curiosidades - Várias cenas rodadas não foram usadas na versão final do filme. Entre elas, está um teleporte feito por Seth Brundle com um babuíno e um gato juntos, resultando em uma criatura híbrida ao término da operação. A outra seria um final alternativo, onde Veronica tem outro sonho com seu bebê, desta vez com belas asas de borboleta.
- "A Mosca" é refilmagem de "A Mosca da Cabeça Branca" (1958).
- Seguido por "A Mosca 2" (1989).
Comentário - "A Mosca" é um exemplo de uma refilmagem que supera em muito o original. Não apenas pela qualidade técnica dos efeitos especiais mas também por trazer uma reflexão sobre a doença e a deformidade. O aspecto repugnante que toma conta do corpo do cientista é assustador e nojento. A química entre Goldblum e Gene Davis, que iniciaram um romance durante as filmagens, é outro ponto forte do filme pois mostra de maneira emocionante a luta da esposa em enxergar a humanidade no monstro.
Nota - 8
David Cronenberg
"Calafrios"(75), "Enraivecida na Fúria do Sexo"(77) e "Os Filhos do Medo"(79) fizeram de Cronenberg um herói cult entre os jovens admiradores dos filmes de terror. Mas foi em "Scanners - Sua Mente Pode Destruir"(81), "Videodrome, a Sindrome do Vídeo"(82) e "A Hora da Zona Morta"(83) que conseguiu popularidade, sem comprometer seu enfoque. Já na filmagem de "A Mosca"(86), foi notável por sua compaixão e em "Gêmeos - Mórbida Semelhança"(88), mostrou sua profundidade como escritor, sendo escolhido para dirigir o "infilmável" livro "O Almoço Nu", de William Burrough, em "Mistérios e Paixões"(91). Sua habilidade com material mais conservador ainda não foi estabelecida, apesar de "M. Butterfly"(93) ter seu característico talento visual.
Explorou a violência de maneira peculiar em "Crash - Estranhos Prazeres"(96), "Marcas da Violência"(05) e "Senhores do Crime"(07). Em 2011 realizou um interessante retrato da relação entre Sigmund Freud e Carl Jung em "Um Método Perigoso". "Cosmópolis"(12) e "Mapa Para as Estrelas"(14) são seus destaques recentes.
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