A Carruagem Fantasma - Victor Sjöström + Biografia
A Carruagem Fantasma - Victor Sjöström
Postado em 3/7/2012
Körkarlen - Suécia - 1921
Direção - Victor Sjostrom
Roteiro - Selma Lagerlof (romance), Victor Sjostrom (roteiro).
Gênero - terror - drama
Duração - 93 minutos
Elenco - Victor Sjöström, Astrid Holm, Hilda Borgström, Tore Svennberg.
Sinopse - Suécia, véspera de Ano Novo. Três bêbados evocam uma lenda que afirma que se a última pessoa a morrer no ano for uma grande pecadora, ela irá guiar a carruagem fantasma que recolhe as almas dos mortos.
Curiosidades - Victor Sjöstrom se fez passar por mendigo e conviveu um tempo com os habitantes de bairros miseráveis de Estocolmo, para se preparar para viver o personagem central.
Comentário - Uma fábula adulta que retrata a destruição da dignidade humana em uma sociedade cruel. Apesar da religiosidade ingênua retratada no filme, que hoje fica bastante envelhecida, o filme mantem a capacidade de nos impressionar. Sua narrativa complexa com flash-backs e os incríveis efeitos visuais tridimensionais que mostram o mundo fantasmagórico, foram inovadores e serviram de referências pra muitos cineastas posteriores.
Nota - 9
Victor Sjoström
Quando sua família mudou-se para os EUA, seu pai se tornou um fanático religioso, o que fez com que o jovem Sjostrom voltasse para a Suécia sozinho. Ele começou a representar na Finlândia, onde conheceu Mauritz Stiller e ambos reanimaram o cinema sueco. Seu filme "Ingeborg Holm"(1913) atraiu a admiração de intelectuais e críticos, enquanto "A Man There Was" e "The Outlaw and His Wife" (ambos de 1917) e "A Carruagem Fantasma"(21) também continham seu estilo original. Em Hollywood, com o nome de Victor Seastrom, deixou sua marca com "He Who Gets Slapped"(24), "The Tower of Lies"(25), "A Letra Escarlate"(26), "Mulher Divina"(28), com Greta Garbo, e seu maior sucesso, "Vento e Areia"(28), com Lilian Gish.
Posteriormente, voltou para a Suécia e ajudou a indústria cinematográfica a fazer a transição para os filmes sonoros. Dirigiu seu último filme, "O Poder de Richelieu"(37), na Grã-Bretanha. Sua despedida foi como o sábio idoso em "Morangos Silvestres"(57) de Ingmar Bergman.
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