Z - Costa-Gavras + Biografia
Z - Costa-Gavras
Postado em 28/11/2011
Z - Argélia/França - 1969
Direção - Costa-Gavras
Roteiro - Vasilis Vasilikos (romance), Jorge Semprún (escritor), Costa-Gavras (não creditado).
Gênero - drama - suspense
Duração - 127 minutos
Elenco - Yves Montand, Jacques Perrin, Irene Papas, Jaen-Louis Trintgnant.
Sinopse - Depois que um político da esquerda grega é assassinado enquanto se prepara para fazer um discurso contra o governo, um investigador é encarregado de investigar o caso. Quanto mais ele se aprofunda nas investigações, mais descobre até onde os políticos de direita estão dispostos a ir para encobrir o assassinato.
Curiosidades - Oscar de melhor filme estrangeiro.
- Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
- Prêmio do Júri no Festival de Cannes.
- O filme estreou no Brasil apenas no dia 31 de março de 1980, pois ficou proibido pela ditadura brasileira.
- Inspirado num caso real, acontecido em 1963, quando ocorreu o assassinato do deputado Lambrakis, acarretando um golpe de Estado dos militares.
- A letra "Z" significa "ele vai voltar".
“Qualquer semelhança a acontecimentos reais, a pessoas vivas ou mortas, não é acidental: É intencional.”
Nota - 9
Costa-Gavras
Konstantinos Gavras, em grego Κώστας Γαβράς, - Lutrá Iréas, Arcádia, 12 de fevereiro de 1933.
Costa-Gavras mudou-se da Grécia para a França, onde foi aprendiz de diretores com preocupação social e devotou-se a combinar assuntos políticos e pessoais com o suspense. Seu primeiro filme é "Crime no Carro Dormitório"(65), uma caçada a um assassino ao estilo de Hollywood. Recebeu um Oscar e conquistou fama internacional com "Z"(68), uma denúncia contra a junta governamental grega. Foi convidado para dirigir "O Poderoso Chefão" mas recusou, alegando que o filme seria uma apologia aos criminosos. Seu primeiro filme nos EUA foi "Desaparecido - Um Grande Mistério"(82), história de uma americano em busca da verdade sobre o desaparecimento de seu filho ativista no Chile durante a ditadura Pinochet, cujo roteiro recebeu um Oscar. " A Confissão"(70), mostra o personagem de Yves Montand assassinado e torturado pela polícia tcheca. Em "Estado de Sítio"(72), Montand é sequestrado no Uruguai. Em "Amém"(02), aborda o silêncio da Igreja Católica sobre o extermínio dos judeus. Outros filmes de destaque são: "Atraiçoados"(88); "O Quarto Poder"(97), sobre o poder politico da imprensa; a comédia de humor-negro "O Corte"(05), "A Oeste do Paraiso"(09) e seu filme mais recente "O Capital"(12).
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