Vergonha - Ingmar Bergman + Liv Ullmann

Vergonha - Ingmar Bergman 


Postado em 8/1/2012 

                             

Skammen  -  Suécia  -  1968

Direção - Ingmar Bergman

Roteiro - Ingmar Bergman

Gênero - drama - guerra

Duração - 103 minutos

Elenco - Liv Ullmann, Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Sigge Fürst.

Sinopse - Um casal de violinistas vive isolado numa ilha. Essa existência idílica acaba quando a casa deles é invadida por um grupo de soldados, e agora, eles terão que se defrontar com as misérias, a destruição e os horrores da guerra.

Curiosidades - O filme foi realizado na Ilha de Faroe, onde Bergman viveu por muitos anos.

Comentário - Vergonha retrata a guerra de uma maneira que somente Bergman poderia fazer com maestria. Com muita segurança e ousadia, ele mostra os conflitos psicológicos e emocionais consequentes da guerra, de maneira reflexiva, sombria e bela, sem precisar mostrar imagens espetaculares da guerra. A magnífica fotografia em preto-e-branco e as magistrais atuações de Liv Ullmann, Max Von Sidow e Gunnar Björnastrand completam a excelência de mais uma grande obra de Bergman.

Nota - 9,5



                                                                                               





Liv Ullmann


Liv Ullmann  -  Tóquio, Japão; 16 de Dezembro de 1938.

Filha de um engenheiro que trabalhou em vários países, Liv Ullmann nasceu no Japão. No começo da II Guerra Mundial, sua família imigrou para o Canadá e depois para Nova York, onde ela viveu até os 6 anos. A morte prematura de seu pai, levou sua mãe a regressar a seu país de origem: a Noruega. Liv não gostava da escola, sua paixão era o teatro, mas fazendo parte de uma família austera e puritana, esperou até os 17 anos para anunciar que desejava ser atriz, o que provocou um grande escândalo familiar.
Debutou no cinema em 1957 e se casou com um psiquiatra aos 20 anos. Cinco anos depois conheceu, em Estocolmo, Bibi Andersson, que pertencia a Companhia Bergman. O produtor e diretor sueco Ingmar Bergman se surpreendeu com a semelhança física das duas mulheres e escreveu "Persona" para elas. Fazia o papel de uma mulher muda, mas sua presença e gestos eram hipnotizantes. Continuou a trabalhar com Bergman em "A Hora do Lobo"(68); "Vergonha"(68); "A Paixão de Anna"(69); "Gritos e Sussurros"(72); "Face a Face"(76) e mais outros cinco filmes. Os dois se envolveram emocionalmente e tiveram uma filha. Infelizmente, os filmes americanos em que trabalhou, "Horizonte Perdido" e "40 Carats" (ambos de 73), foram um fracasso.
Como diretora, Liv Ullmann fez três filmes. Também escreveu dois livros: sua autobiografia e uma novela.







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