Um Dia Muito Especial - Ettore Scola + Sophia Loren
Um Dia Muito Especial - Ettore Scola
Postado em 3/2/2012
Una Giornata Particolare - Itália - 1977
Direção - Ettore Scola
Roteiro - Maurizio Constanzo, Ruggero Maccari e Ettore Scola.
Gênero - drama - romance
Duração - 110 minutos
Elenco - Marcello Mastroianni, Sophia Loren, John Vernon, Patrizia Basso.
Sinopse - Roma, 6 de maio de 1938. Benito Mussolini e Adolf Hitler se encontraram para selar a união política que, no ano seguinte, levaria o mundo à 2ª Guerra Mundial. Praticamente toda a população vai ver este acontecimento, inclusive o marido fascista de Antonietta, uma solitária dona de casa que conhece acidentalmente Gabriele, seu vizinho, quando seu pássaro de estimação foge e ela o encontra pousado na janela do vizinho. Antonietta nunca falara com Gabrielle, que tinha sido demitido recentemente da rádio onde trabalhava por ser homossexual. Ela, por sua vez, era uma esposa infeliz e insegura pelo fato de não ter uma formação profissional. Gradativamente os dois desenvolvem um tipo muito especial de amizade.
Curiosidades - Este é o 5º de 10 filmes em que o diretor Ettore Scola e o ator Marcello Mastroianni trabalharam juntos. Os demais foram "Ciúme à Italiana"(1970), "Rocco Papaleo"(1971), "Nós Que Nos Amávamos Tanto"(1974), "Senhoras e Senhores, Boa-Noite"(1976), "O Terraço"(1980), "Maccheroni"(1985), "Casanova e a Revolução" (1982), "Che Ora É?"(1989) e "Splendor"(1989).
- Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro e indicado ao Oscar na mesma categoria.
- O texto adaptado para o teatro foi montado no Brasil com Tarcisio Meira e Glória Menezes como protagonistas.
Comentário - Nunca o homossexualismo foi retratado de maneira tão sensível e real como neste filme. "Um Dia Muito Especial" é um retrato da marginalização da sociedade tanto dos homossexuais como as donas de casa, ainda mais na época da II Guerra onde os homossexuais eram considerados subversivos. Enquanto o rádio narra um episódio marcante na história italiana, Mastroianni e Sophia nos presenteiam com atuações e química excepcionais.
Nota - 9
Sophia Loren
Com uma beleza mediterrânea voluptuosa e exuberante, Sophia Loren era a deusa do amor dos anos 50 e 60. Nascida em Roma, mas criada na pobreza em Nápoles, foi descoberta pelo produtor Carlo Ponti quando participava de um concurso de beleza, aos 15 anos. Casou-se com ele em 1957, separou-se em 1962 e voltou a casar-se em 1966. Sob sua tutela alcançou o estrelato em meados da década de 50, quando foi para Hollywood para contracenar com atores importantes como Cary Grant, Frank Sinatra e Charlton Heston nos épicos "Orgulho e Paixão"(57) e "El Cid"(61), enquanto as incursões à Inglaterra incluíram uma comédia com Peter Sellers e o último filme de Chaplin, "A Condessa de Hong Kong"(67).
A maioria de seus melhores filmes, entretanto, foi feito na Itália com Vittorio de Sica, cujo "Duas Mulheres"(60) lhe rendeu o Oscar de melhor atriz, uma raridade para uma atuação em língua estrangeira. De Sica colocou-a como par de Marcello Mastroianni em "Ontem, Hoje e Amanhã"(63) e "Casamento à Italiana"(64), que continuaria a acompanhá-la em 13 filmes, incluindo "Um Dia Muito Especial"(77) de Ettore Scola e "Prêt à Porter"(94), de Robert Altman.
Atuou em importantes filmes como: "Girassóis da Russia"; "A Pequena Orfã"; "A Orquidea Negra"; "O Escândalo da Princesa"; "Ouro de Nápoles"; "A Queda do Império Romano"; " A Mulher do Padre"; "Mortadela"; "A Casa dos Gerânios" e "Nine".
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