Tarde Demais Para Esquecer - Leo McCarey + Cary Grant

Tarde Demais Para Esquecer - Leo McCarey 


Postado em 27/12/2011




An Affair to Remember  -  EUA  -  1957

Direção - Leo McCarey

Roteiro - Leo McCarey (estória e roteiro), Mildred Cram (estória), Delmer Daves e Donald Ogden Stewart (roteiro).

Gênero - romance - drama

Duração - 119 minutos

Elenco - Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Denning, Neva Patterson.

Sinopse - Nickie Ferrante é um playboy mulherengo, que é considerado o solteiro mais cobiçado da atualidade e está para se casar com Lois Clark. Terry McKay  é uma ex-cantora que também está de casamento marcado, com Kenneth Bradley. Ambos estão em um cruzeiro que parte da Europa rumo a Nova York, no qual se conhecem. Nickie e Terry se apaixonam mas, como ambos têm relacionamentos com outras pessoas, combinam de se encontrar 6 meses após a chegada da viagem, no alto do Empire State. Neste período eles poderão acertar suas vidas e, caso se reencontrem, se casar.

Curiosidades   - Os personagens Nickie e Terry fazem a promessa de se reencontrarem daqui a 6 meses exatamente na metade da duração do filme.
                      - Nas cenas de canto Deborah Kerr foi dublada por Marni Nixon, que já havia feito o mesmo com a participação da atriz em "O Rei e Eu" (1956).
                      - O lançamento de "Sintonia de Amor" (1993), que possui referências a "Tarde Demais para Esquecer", fez com que ressurgisse o interesse pelo filme nos Estados Unidos. Isto fez com que fossem vendidos mais de 2 milhões de fitas VHS do filme.
                      - Refilmagem de "Duas Vidas" (1939) e refilmado como "Love Affair - Segredos do Coração" (1994).

Comentário - Imperdível para os fãs de romance e crentes no "amor verdadeiro", "Tarde Demais Para Esquecer" é o grande clássico dos romances de Hollywood. Com um ótimo roteiro e um casal de excelentes e belos atores, o filme inicia como uma comédia e se torna um drama na metade final. Com bela trilha-sonora é satisfação garantida para os românticos de plantão.

Nota - 8,5



                                                                                            





Cary Grant



   Archibald Alexander Leach,  -  Bristol, 18 de janeiro de 1904 — Davenport, 29 de novembro de 1986.

Quando criança, Archibald costumava ser vestido como uma menina pela mãe, o que acabaria lhe causando dúvidas quanto à sua sexualidade. Aos seis anos, o pai o levou para assistir a um espetáculo de pantomima e ele adorou. O produtor, Robert Lomas, precisava de mais uma criança e o pai assinou uma guarda provisória, entregando-lhe o menino.  Aos nove anos, ele passou a viver apenas com o pai pois, certo dia, ao chegar da escola, soube que sua mãe teria ido passar uma temporada no litoral. Na realidade, ela havia sido internada numa instituição para doentes mentais.
Aos treze Archie deixou a escola e, forjando a assinatura do pai, conseguiu entrar para a trupe do comediante Bob Pender. Por dois anos apresentou-se em diversas cidades da Inglaterra até que, em julho de 1920, aos dezesseis anos, foi uma das oito pessoas escolhidas por Pender para uma bem-sucedida turnê de dois anos pelos Estados Unidos, ao fim da qual decidiu não retornar à Inglaterra.
A estréia na carreira artística veio em 1932, no obscuro musical "Esposa Improvisada", mas a primeira grande oportunidade chegaria com o diretor Josef von Stenberg, que o escolheu para fazer par com Marlene Dietrich em "Vênus Loira". Em seguida, atuou em cerca de vinte filmes até chegar ao estrelato em 1935, com o filme "Vivendo em Dúvida", ao lado de Katharine Hepburn. A fama internacional ele a conquistou em 1946, quando atuou ao lado de Ingrid Bergman no filme de Alfred Hitchcock, "Interlúdio", fama consolidada em 1957 com "Tarde Demais para Esquecer".
É mais conhecido por suas parcerias com grandes diretores, como Alfred Hitchcock e Howard Hawks, e pela elegância que sempre demonstrou nas telas. Foi nele em que o escritor inglês Ian Fleming se baseou para criar o personagem 007. O convite lhe foi feito mas foi recusado e aceito por Sean Connery.
O ator encerrou sua carreira no cinema em 1966 com o filme "Walk, Don't Run", pois segundo ele, estava velho para interpretar papéis principais e os seus fãs não aceitariam vê-lo como coadjuvante. Cary Grant quase morreu no palco, teve uma hemorragia cerebral fulminante ao sair do Teatro Adler, onde ensaiava o espetáculo "Uma conversa com Cary", aos 82 anos.






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