Psicose - Alfred Hitchcock + Biografia
Psicose - Alfred Hitchcock
Postado em 21/11/2011
Psicho - EUA - 1960
Direção - Alfred Hitchcock
Roteiro - Joseph Stefano (roteiro), Robert Bloch (romance).
Gênero - suspense
Duração - 109 minutos
Elenco - Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin.
Sinopse - Secretária rouba 40 mil dólares para se casar. Durante a fuga, erra o caminho e chega em um velho motel, onde é amavelmente atendida pelo dono, mas escuta a voz da mãe do rapaz, dizendo, que não deseja a presença de uma estranha. Mas, o que ela não poderia imaginar que não viveria para ver o dia seguinte.
Curiosidades - Uma modelo nua foi utilizada por Hitchcock em algumas das cenas do chuveiro, na intenção de criar realismo.
- O som ouvido do facão encravando no corpo de Marion na verdade o som de um facão encravando em um melão.
- Hitchcock usou calda de chocolate para representar o sangue na cena do chuveiro, por ser o filme em preto-e-branco, a cor mais escura fica mais impactante.
- "Psicose" foi filmado em preto e branco por opção do próprio Alfred Hitchcock, que considerava que a cores o filme ficaria "ensanguentado" demais.
- Foi o primeiro filme a mostrar uma privada, algo até então, proibido pela censura.
- Foi refilmado em 1998, tendo também recebido o nome "Psicose".
- Seguido por "Psicose 2" (1983), "Psicose 3" (1986) e "Psicose 4 - A Revelação" (1990).
Comentário - Um dos filmes mais famosos de todos os tempos, revolucionou o gênero de suspense e terror, ao trocar criaturas sobrenaturais como vampiros, zumbis por um monstro de carne e osso. O clímax do filme é sem dúvidas o assassinato no chuveiro, a expressão horrorizada de Janet Leigh gritando, a sombra da faca na parede, subindo e descendo, o sangue espirrando e a trilha assustadora de Berbard Herrmann, tornaram essa cena uma das mais marcantes da sétima arte e foi explorada em exaustão em outros filmes, desenhos animados, fotografias etc.
Nota - 9,5
Alfred Hitchcock
Entrou para o mundo do cinema em 1920 como autor de roteiros e logo se tornou assistente de direção. Seus dois primeiros filmes "O Jardim dos Prazeres"(25) e "The Mountain Eagle"(26), agora perdido, foram feitos na Alemanha, mas foi o terceiro, "The Lodger"(26), que lhe trouxe aplausos do público. Seu thriller policial "Chantagem e Confissão"(29), foi feito inicialmente como filme mudo e depois como o primeiro filme falado da Grã~Bretanha.
Os anos 30 trouxeram um fluxo de bons suspenses, incluindo "O Homem que Sabia Demais"(34); "Os 39 Degraus"(35) e "A Mulher Oculta"(38). Em seguida assinou um contrato com David Selznick para filmar "Rebecca, a Mulher Inesquecível"(40), que ganhou o Oscar de melhor filme. Seus trabalhos americanos incluem os excepcionais suspenses "Suspeita"(41); "Sabotador"(42); "A Sombra de Uma Dúvida"(43); "Interlúdio"(46); "Pacto Sinistro"(51); "Janela Discreta"(54); "Ladrão de Casaca"(55); "O Terceiro Tiro"(55), a refilmagem de "O Homem que Sabia Demais"(56); "O Homem Errado"(57); "Um Corpo que Cai"(58); "Intriga Internacional"(59); "Psicose"(60), "Topázio"(69); "Os Pássaros"(63); "Marnie"(64); "Cortina Rasgada"(66); "Complô de Família"(76).
Hitchcock não se importava com moralidade, tema ou mensagem, mas com a forma de contar a história. De 56 a 66, a música de todos os seus filmes foi de Bernard Herrmann, eficiente, sobre tudo, em "Um Corpo que Cai", para muitos críticos, sua obra-prima. Hitchcock foi consagrado com o título de Sir pouco antes de seu falecimento.
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