Os Melhores Anos de Nossas Vidas - Willian Wyler + Biografia

Os Melhores Anos de Nossas Vidas - Willian Wyler 


Postado em 14/1/2012 



The Best Years of Our Lives  -  EUA  -  1946

Direção - William Wyler

Roteiro - Robert E. Sherwood (roteiro), MacKinlay Kantor (romance).

Gênero - drama - romance

Duração - 172 minutos

Elenco - Myrna Loy, Fredric March, Dana Andrews,Teresa Wright, Virginia Mayo.

Sinopse - Com o fim da II Guerra, três veteranos retornam para casa e enfrentam dificuldades para se restabelecer à vida cotidiana. O ex-sargento Al Stephenson retorna a seu trabalho em um banco e se depara com planos para restringir empréstimos a veteranos da guerra. Em casa, tem dificuldades em aceitar como seus filhos cresceram durante sua ausência. Fred, ex-piloto de bombardeiros, não consegue um novo emprego, e isso acaba afetando o relacionamento com a esposa, que já não lhe dá atenção. Já o soldado Homer perdeu as duas mãos em combate. Ele se adaptou à situação, mas sua família e sua noiva não.

Curiosidades - Oscar de melhor filme.
                       - Prêmio Especial para Harold Russell, que perdeu as duas mãos na guerra, por levar esperança e coragem a seus colegas veteranos de guerra com a sua participação no filme.

Comentário - Um sensível retrato sobre três soldados de classes sociais diferentes que voltam da guerra, seus dramas pessoais, suas dificuldades de adaptação à nova realidade e a superação de preconceitos. Um filme tocante e realista.

Nota - 8,5



                               







William Wyler



William Wyler, nascido Wilhelm Weiller  -  Mulhouse, então Alemanha, 1 de Julho de 1902 — Los Angeles, 27 de Julho de 1981.

Até mesmo Laurence Olivier ficava irritado com o número de vezes que Wyler exigia que uma cena fosse refeita: "Ele ficava ao lado da câmera e dizia "Só mais uma vez, por favor". Mas isso valeu a pena: ganhou Oscars por "Rosa de Esperança"(42); "Os Melhores Anos de Nossas Vidas"(46) e "Ben-Hur"(59). Nascido na Alsácia, tornou-se agente de publicidade em Hollywood e depois fez filmes de faroeste. "Fogo de Outono"(36) e "Beco Sem Saída"(37) para Sam Goldwyn, por quem foi contratado, fizeram seu nome e "O Morro dos Ventos Uivantes"(39) foi uma interpretação respeitosa  da obra de Bronté. Sua respeitabilidade era bastante ampla, indo de "Chaga de Fogo"(51) a "Perdição Por Amor"(52) e "A Princesa e o Plebeu"(53). Trabalhava bem com mulheres, obtendo o melhor de Bette Davis em "Jezebel"(38), "A Carta"(40) e "Pérfida"(41) e de Barbra Streisand em "A Garota Genial"(68).







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