O Picolino - Mark Sandrich + Fred Astaire
O Picolino - Mark Sandrich
Postado em 4/4/2012
Top Hat - EUA - 1935
Direção - Mark Sandrich
Roteiro - Sándor Faragó e Aladar Laszlo (peça), Allan Scott (roteiro), Dwight Taylor (roteiro e estória), Károly Nóti (adaptação).
Gênero - musical - comédia
Duração - 99 minutos
Elenco - Fred Astaire, Ginger Rogers, Edward Everett Horton, Helen Broderick.
Sinopse - Em Londres, Jerry Travers, um dançarino americano, está ensaiando um número de sapateado em seu quarto de hotel, pois foi contratado por Horace Hardwick, um empresário, para fazer um show. Entretanto, ele acaba incomodando a bela Dale Tremont, a vizinha do quarto embaixo, que aparece para reclamar. Logo Jerry fica apaixonado e, gradativamente, ela também começa a flertar com Jerry. É quando ela pensa que ele é Horace, o marido de Madge Hardwick, sua melhor amiga, pois Jerry estava no quarto de Horace. Além disto, Dale tem um envolvimento comercial com Alberto Beddini, um costureiro, que a leva para Veneza para Dale mostrar seus vestidos. Jerry precisa fazer o possível para desfazer a confusão e conquistá-la.
Curiosidades - Em algumas versões iniciais o roteiro de "O Picolino" incluía ainda as músicas "Wild About You", "Get Thee Behind Me, Satan" e "You're the Cause", que terminaram ficando de fora da versão final do filme.
- Para contrastar com o cenário extremamente claro de "O Picolino" foi adicionado na água um corante que a fez ficar preta no filme.
- Este foi o quarto dos dez filmes que Fred Astaire e Ginger Rogers fizeram juntos.
Comentário - Todo cinéfilo de verdade tem que assistir á pelo menos um filme em que Fred Astaire e Ginger Rogers dançam. "O Picolino" é o melhor deles, embora há algumas falhas e a trama seja banal, as cenas de dança e as canções são memoráveis. Com cenários elegantes e belos figurinos. Cenas como Astaire praticando sapateado no quarto do hotel e a dança da dupla ao som de "Cheek to Cheek", fazem valer a pena assistir ao filme.
Nota - 8
Fred Astaire
A dança foi o passaporte de Astaire para as telas. Aos sete anos já incursionava pelo vaudeville como bailarino ao lado da irmã Adele. A carreira da dupla, que incluiu a Broadway e o West End londrino, acabou quando Adele se casou. Astaire resolveu arriscar-se em outro meio. Um teste para o cinema feito em 1923 trazia uma descrição sua que depois ficou famosa: "Não representa, ligeriamente calvo, Dança um pouco."
Ele consolidou a dança como forma cinematográfica, especialmente em parceria com Ginger Rogers em dez filmes, e também com Rita Hayworth, Judy Garland, Eleanor Powell, Cyd Charisse e Leslie Caron. Seu perfeccionismo elegante, aliado à interpretação intuitiva de muitas canções, conquistou a admiração do público durante várias décadas e por diversos filmes, de "Amor de Dançarina"(33) a "O Caminho do Arco-Iris"(68). Fez também papéis dramáticos, como em "A Hora Final"(59) e em "Inferno na Torre"(74), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante. Em 1949, foi premiado com um Oscar especial por sua contribuição ao cinema.
Comentários
Postar um comentário