O Passado Não Perdoa - John Huston + Biografia
O Passado Não Perdoa - John Huston
Postado em 15/1/2012
The Unforgiven - EUA - 1960
Direção - John Huston
Roteiro - Ben Maddow (roteiro), Alan Le May (romance).
Gênero - faroeste - drama
Duração - 125 minutos
Elenco - Burt Lancaster, Audrey Hepburn, Lillian Gish, Audie Murphy.
Sinopse - Rachel é uma índia adotada por uma família de brancos porém, ninguém sabe de suas origens. Quando sua verdadeira identidade é revelada, ela se torna alvo de racismo violento e preconceituoso. Os índios a querem de volta e os brancos querem matá-la, sua única esperança é um único homem, seu irmão de criação e por quem ela é apaixonada. Assim, a família terá que sozinha, enfrentar uma assustadora batalha.
Comentário - Huston mostra um faroeste que retrata de maneira aguda o racismo entre brancos e índios com excelentes cenas de ação, e romance entre dois atores ícones do cinema. Um belo faroeste com um excelente elenco e um clima de tensão envolvente.
Nota - 8
John Huston
Considerado o diretor que melhor retratou o fracasso. Filho do ator Walter Huston, ele escreveu roteiros para Jack Warner na Hollywood dos anos 30. Colaborou com "Jazebel"(38) e "O Último Refúgio"(41), mas só chegou à direção com "O Falcão Maltês"(41), que projetou Humphrey Bogart, seu amigo e ator predileto. Com ele e o pai Walter, filmou "O Tesouro de Sierra Madre"(48) que lhe rendeu seu primeiro Oscar. Seguiram-se "Paixões em Fúria"(48), "Segredos das Jóias"(50), "A Glória de um Covarde"(51). Nesse ano, sempre com Bogart e Katharine Hepburn, rodou em locação no Congo "Uma Aventura na África".
No início dos anos 50, surpreendeu a indústria do cinema com a utilização de lentes especiais para contar a história de Tollouse-Lautrec e dos pintores expressionistas em "Moulin Rouge"(52). Sua primeira comédia foi "O Diabo Riu Por Último"(53). Em "Moby Dick"(56), ele conseguiu transformar Gregory Peck num transtornado Capitão Ahab e Richard Basehart em um filosófico Ishmael. Quase desapercebido, colocou Orson Welles no papel do pastor que profetiza a tragédia em um púlpito em forma de proa de navio. A seguir trabalhou em filmes como "O Passado Não Perdoa"(60), "Os Desajustados"(61) e "A Noite do Iguana"(64).
Em 1975, decidiu filmar a história original de Rudyard Kipling, "O Homem que Queria ser Rei", e entregou a responsabilidade da adaptação do texto à sua discípula Gladys Hill, que mais tarde adaptou a obra-prima "À Sombra de um Vulcão"(84). Bastante doente pouco antes de morrer, filmou com sua filha Angélica "Os Vivos e os Mortos"(87), adaptado por seu filho Tony de um conto original de James Joyce.
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