O Homem Que Matou o Facínora - John Ford + Biografia
O Homem Que Matou o Facínora - John Ford
Postado em 22/12/2011 em 02:02 PM arquivado em Filmes Década de 1960
The Man Who Shot Liberty Valance - EUA - 1962
Direção - John Ford
Roteiro - James Warner Bellah, Willis Goldbeck (roteiro), Dorothy M. Johnson (estória).
Gênero - faroeste
Duração - 123 minutos
Elenco - John Wayne, James Stewart, Vera Miles, Lee Marvin, Woody Strode, Le Van Cleef.
Sinopse - A cidade de Shinbone, no Velho Oeste, recebe a visita de Ransom Stoddard, um senador que foi para o funeral de Tom Doniphon, um desconhecido vaqueiro do qual era muito amigo. Ao ser entrevistado por um repórter sobre o que fazia na cidade, Ransom começa a contar que sua fama começou quando ainda era um advogado recém-formado e Liberty Valance matou um perigoso bandoleiro. Em flashback é narrado todo este período de sua vida.
"Quando a lenda se torna fato, publicamos a lenda".
Comentário - Filmado em estúdio e em preto-e-branco, Ford mostra seu tradicional oeste sendo destruído aos poucos pela lei, democracia e intelectualidade. Com um elenco de estrelas, que mesmo envelhecidos, dão conta do recado com muito carisma.
Nota - 9
John Ford
John Ford pode ser chamado o pai do faroeste. Embora tenha se aventurado em outros gêneros, inclusive comédias e dramas, ninguém jamais, em tempo algum, soube como ele retratar o oeste inóspito e fazer emergir heróis tão fascinantes. Recebeu Oscars pelas obras "O Delator"(35), o clássico "No Tempo das Diligências"(39) e "Vinhas da Ira"(40), que deu voz à fúria de John Steinbeck. Um outro Oscar lhe foi concedido pelo sentimento galês demonstrado em "Como Era Verde Meu Vale"(41), embora mais importante tenha sido a recriação de Wyatt Earp em "Paixões de Fortes"(46). Uma de suas criações mais famosas foi "O Homem Que Matou o Facínora"(62), com John Wayne, James Stewart e Lee Marvin, é por muitos considerado o maior faroeste de todos os tempos. A cavalaria sustentou a carreira de Ford com uma série de épicos como a famosa trilogia "Sangue de Herói"(48), "Legião Invencível"(49) e "Rio Grande"(50); mas, foi a comédia irlandesa "Depois do Vendaval"(52) que arrebatou outra estatueta. "Rastros de Ódio"(56) foi o faroeste mais forte de todos e "Crepúsculo de Uma Raça"(64), seu faroeste de despedida, reparou alguns aspectos de suas representações anteriores dos índios americanos. Ford amava os heróis e considerava-se um deles.
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