O Doce Amanhã - Atom Egoyan + Cinema Canadense

O Doce Amanhã - Atom Egoyan


Postado em 20/11/2011
                               


The Sweet Hereafter  -  Canadá  -  1997

Direção - Atom Egoyan

Roteiro - Russell Banks (romance), Atom Egoyan (roteiro).

Gênero - drama

Duração - 112 minutos

Elenco - Ian Holm, Caerthan Banks, Sarah Polley, Tom McCamus, Gabrielle Rose, Bruce Greenwood.

Sinopse - Um acidente de ônibus escolar provoca a morte de 20 crianças, em uma cidade no interior do Canadá. As famílias em luto são visitadas por Mitchell Stephens, um advogado que tenta convencer os pais a pedirem uma indenização contra qualquer um que possam culpar. Paralelamente Mitchell enfrenta um drama pessoal, pois sua filha é viciada em drogas. A comunidade está paralisada em sua dor, mas Nicole, uma jovem que sobreviveu ao acidente, de sua cadeira de rodas talvez possa ser o testemunho que decidirá este caso.

Curiosidades -  A atriz Caerthan Banks é filha do escritor Russell Banks, autor do livro o qual "O Doce Amanhã" é baseado.

Comentário - Um sensível drama sobre a perda e o sentimento de culpa. Egoyan dirigiu de forma magnífica, ele revela a tragédia de forma sutil e dividida em fragmentos. Uma estória triste, emotiva e reflexiva.

Nota - 8



                                                                                                  






Cinema Canadense



Desde 1900 a ferrovia Canadian Pacific montou uma unidade de cinema, mas só em 1939, os filmes canadenses se destacaram, principalmente na animação, com Norman McLaren, e na produção abstrata para a vanguarda, com Michael Snow. Após a II Guerra Mundial, o Canadá francófono desenvolveu o estilo cinema-verdade com influência do diretor francês Jean Rouch. Destacam-se Pierre Perrault e Michel Brault.
Os diretores franco-canadenses vêm se tornando a força motriz do cinema canadense. Claude Jutra com "Meu Tio Antoine"(71); Giles Carle "La Vraie Nature de Bernadette"(72) e sobretudo Denys Arcand deixaram sua marca nos anos 70. Arcand, chamodo "O avô do novo cinema canadense" dá continuidade a sátiras da sociedade de Quebec, entre elas "Jesus de Montreal"(89) e "As Invasões Bárbaras"(03). Para os anglófonos é mais fácil e provável trabalhar em Hollywood, como Ted Kotcheff e Norman Jewison, porém dois deles, David Cronenberg e Atom Egoyan, embora trabalhando fora, têm estilos canadenses. Revelado em 2010 com "Incêndios", Dennis Villeneuve é outro canadense com muito destaque em Hollywood.



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