O Atalante - Jean Vigo + Biografia
O Atalante - Jean Vigo
Postado em 17/10/2011
L`Atalante - França - 1934
Direção - Jean Vigo
Roteiro - Jean Vigo, Albert Riera (roteiro e diálogos), Jean Guineé (roteiro).
Gênero - drama - romance
Duração - 89 minutos
Elenco - Michel Simon, Dita Parlo, Jean Dasté, Gilles Margaritis.
Sinopse - Jean, jovem capitão de uma barcaça a motor chamada de Atalante, casa-se com Juliette, filha de camponeses. Mal a cerimônia acaba e os dois vão viver embarcados, navegando pelos canais de Paris. Há uma crise entre os dois, Juliette foge para a vida noturna parisiense, e Jean mergulha numa profunda depressão causada pela ausência da amada. O velho lobo do mar Jules, ajudante de Jean, percebe a situação e sai em busca de Juliette.
Curiosidades - O diretor Jean Vigo faleceu antes de terminar a montagem do filme.
Comentário - Com cenas marcantes, grandes atuações em especial do veterano Michel Simon, é sem dúvida uma das maiores estórias de amor do cinema, interessante notar a metáfora do relacionamento entre o casal com o barco, quando o relacionamento vai bem, o barco navega tranquilamente pelo canal porém, nos momentos conturbados dos amantes, o barco passa por momentos de turbulência. Uma obra-prima do cinema.
Nota - 10
Jean Vigo
Ele faleceu de leucemia antes de completar 30 anos, mas o impacto de sua obra ainda sobrevive. Filho de um anarquista que foi encontrado morto em uma cela da prisão, Vigo teve uma infância triste e foi atormentado pela tuberculose. Ao mudar-se para Nice por motivo de saúde, dirigiu seu primeiro filme, "A Propósito de Nice"(29), um inovador e ousado documentário satírico. Depois de "Táris e a Natação"(31), um divertido filme de 11 minutos sobre um campeão de natação, dirigiu seu primeiro longa-metragem de ficção "Zero de Conduta"(33). Inspirado na época triste em que passou no internato, o filme ridicularizava a autoridade acadêmica e foi proibido na França por 12 anos. Seu quarto e último filme, o anti-burguês "O Atalante"(34), foi cortado pelos distribuidores por ser considerado ofensivo. Só mais tarde foi lançado em sua versão original e reconhecido como uma obra-prima.
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