Napoleão - Abel Gance + Biografia

Napoleão - Abel Gance 


Postado em 15/2/2012




Napoléon  -  França/Itália/Suécia  -  1927

Direção - Abel Gance

Roteiro - Napoleão Bonaparte (biografia), Abel Gance (roteiro).

Gênero - drama - guerra

Duração - 222 minutos

Elenco - Antonin Artaud, Albert Dieudonné, Edmond Van Daële, Alexandre Koubitzky.

Sinopse - O filme mostra a infância de Napoleão, seus dias de escola, até chegar à fase adulta. Nessa época o jovem Bonaparte vai para a Córsega, passando a fazer parte da Revolução Francesa. Logo se transforma num grande estrategista, somando ao currículo incríveis e vitoriosas batalhas.

Curiosidades - Esta seria a primeira parte de uma série de filmes sobre a vida de Napoleão, porém o diretor apenas conseguiu dinheiro para a primeira parte.

Comentário - Usando câmeras portáteis, lentes de ângulo aberto, sobreposição de imagens e cortes súbitos, Gance conseguiu efeitos inovadores que proporcionaram sequências simbólicas e famosas como a em que Napoleão navega sob tempestade rumo à França. Apesar de ter sido feito em 1927, o filme ainda é o mais importante retrato biográfico de Napoleão Bonaparte no cinema.

Nota - 9



                                                                                            




Abel Gance


 Abel Gance  -  Paris, 25 de outubro de 1889 — Paris, 10 de novembro de 1981.

Poucos conheciam sua importância para o cinema antes de 1981, quando seu colossal épico mudo, "Napoleão"(27), foi relançado em versão restaurada pelo historiador Kevin Brownlow com duas novas trilhas musicais, uma de Carl David e outra de Carmine Coppola. A propaganda elevou Gance à sua posição de direito como um dos maiores cineastas do mundo. Inovador e impetuoso, experimentava tudo para dar ritmo e movimento a seus filmes, colocando sua câmera em carros, guindastes, trenós e até em trapézios. Foi também pioneiro no uso da lente grande angular, som estereofônico pelo sistema Perspective e projeção em tela tríplice, um recurso usado espetacularmente em "Napoleão".
Seus atores mudos representavam diálogos escritos, uma raridade na época, e suas três obras-primas são o antibelicista "J´Accuse" (19), refilmado em 1938, "A Roda" (23) e "Napoleão". É ainda considerado o melhor biógrafo do cinema, tendo feito "Lucrécia Bórgia"(35), "Beethoven"(36), "A Rainha Margot"(53) e "Marie Tudor" para a TV francesa em 1965. Morreu em 1981 de tuberculose antes que pudesse realizar seu sonho de fazer um filme épico sobre Cristóvão Colombo.





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