Não Amarás - Krzysztof Kieslowski + Biografia
Não Amarás - Krzysztof Kieslowski
Postado em 26/10/2011
Krotki Film o Milosci - Polônia - 1988
Direção - Krzystof Kieslowski
Roteiro - Krzystof Kieslowski, Krzystof Piesiewicz.
Gênero - romance - drama
Duração - 90 minutos
Elenco - Grazyna Szaplowska, Olaf Lubaszenko, Stefania Iwinska, Piotr Machalica.
Sinopse - Tomek é um jovem de 19 anos, obcecado por Magda, uma mulher de comportamento duvidoso, que ele espia pela janela com seu binóculo. Ela vive de modo muito liberal, convidando para sua casa vários homens. Tomek, apaixonado e ciumento, decide trabalhar como entregador de leite, para chegar mais perto de Magda. Então, o jovem tímido declara seu amor a vizinha e fica decepcionado, ao descobrir que ela encara com extrema liberalidade uma possível relação entre eles.
Curiosidades - Versão estendida para o cinema da parte seis da série Decálogo, composta de dez episódios onde o diretor polonês traz uma visão contemporânea dos mandamentos bíblicos.
- Melhor filme na Mostra Internacional de Cinema.
Comentário - Filmado com extrema sensibilidade, "Não Amarás" é uma linda história de amor. Kieslowski que era católico praticante, mostra de maneira crítica o comportamento liberal da mulher mas, tudo com muita delicadeza e refinamento. A solidão, a tristeza e a incompreensão é mostrada de maneira muito bela pelo diretor.
Nota - 9,5
Krzysztof Kieslowski
Politicamente ativo na luta por um país mais democrático, Kieslowski expressa suas idéias nos filmes de maneira oblíqua. Mesmo assim, dois de seus filmes foram proibidos pelas autoridades: "O Acaso"(81), que mostra o efeito da sorte no destino de um estudante de medicina, e "Sem Fim"(84) onde o fantasma de um advogado observa como sua família vive sem ele. Mais tarde, Krzysztof Kieślowski realizou para a Televisão Polonesa uma série de filmes baseados nos Dez Mandamentos (chamada Decálogo) - um filme por mandamento, todos tratando de conflitos morais. Dois deles foram posteriormente produzidos, transformados em longa-metragens: "Não Matarás"(88) e "Não Amarás"(88). A forma de contar a história muda nesta fase. O diretor passa a usar uma quantidade mínima de diálogos, concentrando-se no poder da imagem e das cores. As palavras são substituídas por uma poesia imagética. A queda do comunismo levou Kieslowski à França, onde dirigiu "A Dupla Vida de Veronique"(91) e a Trilogia das Cores: "A Liberdade é Azul"(93), "A Igualdade é Branca"(94) e "A Fraternidade é Vermelha"(94).
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