King Kong - Merian C. Cooper & Ernest B. Schoesdsack + Stop Motion

King Kong - Merian C. Cooper & Ernest B. Schoedsack 


Postado em 17/12/2011 



King Kong  -  EUA  -  1933

Direção - Merian C. Cooper, Ernest B. Schoesdsack.

Roteiro - James Ashmore Creelman, Ruth Rose (roteiro), Merian C. Cooper, Edgar Wallace (ideia e argumento), Leon Gordon (contribuição).

Gênero - aventura - terror

Duração - 100 minutos

Elenco - Fay Wray, Robert Armstrong, Bruce Cabot, Frank Reicher.

Sinopse - Uma equipe de cinema viaja para uma ilha desconhecida, mas se depara com uma civilização primitiva que oferece mulheres a um macaco gigante. Quando essa civilização captura a estrela do filme, o diretor faz de tudo para conseguir raptar o macacão e levá-lo para Nova York, onde faria dele sua grande atração. Se os problemas não bastassem, King Kong se apaixona pela jovem atriz.

Curiosidades   - Os modelos de King Kong usados no filme tinham apenas 40 centímetros de altura mas, na história, o personagem tinha 15 metros. Os bonecos eram feitos de metal, borracha, algodão e pêlo de coelho.
                      - O filme foi feito quadro a quadro em stop motion.
                      - O rugido de King Kong no filme era na verdade uma combinação feita com os rugidos de leões e tigres.
                      - Na época das filmagens de King Kong tanto o Empire State Building quanto o prédio da Chrysler estavam sendo construídos em Nova York. Inicialmente o roteiro previa que Kong escalaria o prédio da Chrysler, que seria o prédio mais alto do mundo. Porém uma mudança nos planos de construção do Empire State Building fez com que ele se tornasse o prédio mais alto, fazendo também com que fosse o escolhido pelos produtores para a escalada de Kong no filme.
                       - A cena em que King Kong escala o Empire State Building foi rodada com um homem vestido de macaco escalando uma torre em miniatura, idêntica à original.
                       - Foi lançado 4 vezes nos cinemas norte-americanos entre 1933 e 1952, sendo que a cada relançamento novas cenas eram incluídas no filme.
                       - Refilmado em 1976 e 2005.
                       - Seguido por "O Filho de King Kong" (1933).


                                                                                                                  "Foi a bela que matou a fera."



Comentário - Se hoje os efeitos especiais do filme parecem primários, na época foi espantoso para o público um gorila de 15 metros ganhar vida na tela. Mas, mais do que uma revolução técnica, "King Kong" é um marco do cinema, um dos personagens mais carismáticos e populares de toda a história cinéfila, que rendeu refilmagens, desenhos animados, video-games, sátiras e referências à quase 80 anos. Ainda hoje suas cenas impressionam a quem assiste pela primeira vez, principalmente a cena final no alto do edifício, sem dúvidas uma das cenas mais marcantes do cinema.

Nota - 9




                                                                                                   





Fotografia em Stop Motion



Uma das primeiras técnicas de efeitos especiais, "stop motion" move objetos inanimados, expondo-os quadro a quadro; alterações muito sutis entre uma fotografia e outra, na projeção, dão a ilusão de movimento. Como 24 quadros compõem 1 segundo de filme, podem ser necessários vários meses para completar vários minutos de trama. Willis O`Brien foi o pioneiro nessa técnica, e "King Kong" seu maior feito. Uma variação consiste em usar cenas de construções e pessoas reais, como o bem sucedido "Jasão e os Argonautas", processo ainda aplicado em animações, como "O Estranho Mundo de Jack"(93) de Tim Burton.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Meu Ódio Será Sua Herança - Sam Peckinpah + William Holden

Varda por Agnès - Agnès Varda

Feios, Sujos e Malvados - Ettore Scola + Biografia

Drácula de Bram Stoker - Francis Ford Coppola

Era Uma Vez no Oeste - Sergio Leone + Biografia + Enio Morricone

O Último Tango em Paris - Bernardo Bertolucci

Sobre Meninos e Lobos - Clint Eastwood

Os Sonhadores - Bernardo Bertolucci

O Magnífico - Philippe de Broca

Gata em Teto de Zinco Quente - Richard Brooks