Elvira Madigan - Bo Widerberg + Pia Degermark

Elvira Madigan - Bo Widerberg 


Postado em 19/12/2011

                             


Elvira Madigan  -  Suécia  -  1967

Direção - Bo Widerberg

Roteiro - Bo Widerberg

Gênero - drama - romance

Duração - 91 minutos

Elenco - Pia Degermark, Thommy Berggren, Lennart Malmer, Cleo Jensen, Yvonne Ingdal.

Sinopse - História real de um tenente que deixa sua mulher e seus filhos e abandona o exército quando se apaixona por uma bailarina de circo. Juntos, eles passam a viver sem dinheiro e sem esperança para o futuro, e vêem na morte a única saída.

Curiosidades - A atriz Pia Degermark, na época com 18 anos, levou o prêmio de melhor atriz em Cannes

                        “Estou muito feliz. Mal acredito que ousei fugir. Sempre fui corajosa na corda bamba, mas covarde no solo.”


Comentário - Uma linda e real estória de amor, onde os amantes literalmente pagam qualquer preço para viverem juntos. A fotografia é de um colorido maravilhoso, com cores vivas e imagens que lembram obras de arte.

Nota - 9


                            






Pia Degermark



  Pia Degermark fez apenas cinco filmes. Estreou em "Elvira Madigan" quando tinha 18 aninhos – nasceu em 1949. Dois anos depois da estréia, fez "The Looking Glass War", um filme inglês baseado em livro de John le Carré; no mesmo ano, 1969, fez na Itália "Una Breve Stagione". Em 1971, protagonizou na Alemanha "Gebissen wird nur nachts", uma comédia de horror sobre atriz americana que herda um castelo na Transilvânia, a terra de Drácula. E em 1976 fez uma série de TV na Alemanha, "Die Buschspringer".
O diretor Bo Widerberg viu pela primeira vez a adolescente Pia Degermark em uma foto de jornal, dançando numa festa com o príncipe sueco Carl Gustaf. Sua carreira parecia garantida depois que ele a escalou para o papel principal de "Elvira Madigan", que estreou em Cannes e conquistou sucesso crítico e comercial. Degermark foi saudada como a “nova Ingrid Bergman”, e choveram ofertas. No entanto, em 1971 ela se casou com o produtor Pier A. Caminnecci. O casamento produziu um filho, Cesare, mas terminou dois anos mais tarde. Degermark então emigrou para os Estados Unidos, mas voltou para a Suécia natal em 1979, já então gravemente doente, com anorexia. Sua carreira de atriz terminada, ela fundou a organização Alfta, devotada à ajuda de mulheres que sofrem da mesma doença. Ela foi mais tarde levada aos tribunais, acusada de falsidade, e a organização acabou. Nessa época, Degermark tornou-se sem-teto e drogada – um vício que a levou a dar cheques sem fundo, e ela depois foi presa em Estocolmo.




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