Dona Flor e Seus Dois Maridos - Bruno Barreto + Sonia Braga

Dona Flor e Seus Dois Maridos - Bruno Barreto 


Postado em 19/3/2012 

                             

Dona Flor e Seus Dois Maridos  -  Brasil  -  1976

Direção - Bruno Barreto

Roteiro - Jorge Amado (roteiro), Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serran (roteiro).

Gênero - comédia - romance

Duração - 110 minutos

Elenco - Sonia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça, Betty Faria, Nelson Xavier.

Sinopse - Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho, um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente e sua mulher, Dona Flor, fica inconsolável, pois apesar dele ter vários defeitos era um excelente amante. Mas após algum tempo ela se casa com Teodoro Madureira, um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranqüila, mas tediosa e, de tanto "chamar" pelo primeiro marido, ele um dia aparece nu na sua cama. Então ela pede ajuda a uma amiga, dizendo que quase foi seduzida pelo finado esposo. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo Flor quer que ele fique, pois há um forte desejo que precisa ser saciado.

Curiosidades   - "Dona Flor e Seus Dois Maridos" permaneceu como recordista de público no cinema brasileiro, tendo sido visto por 10.735.524 espectadores nos cinemas, por 34 anos. Sua marca apenas foi batida por" Tropa de Elite 2" (2010).
                      -  Foi refilmado nos Estados Unidos como "Meu Adorável Fantasma" (1982).
                      - Indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Comentário - Baseado na obra de Jorge Amado, o filme foi muito bem adaptado. Cheio de momentos de humor, com excelente elenco, inclusive o de apoio e uma produção caprichada. A trilha-sonora com a canção tema de Chico Buarque é um dos pontos altos, mas o maior atrativo do filme é o erotismo baseado na sensualidade de Sonia Braga, no auge de sua beleza.

Nota - 7,5



                                                                                              





Sonia Braga



Sônia Maria Campos Braga  - Maringá - 8 de junho de 1950.

Desde que surgiu nos palcos na montagem brasileira do musical "Hair", Sonia Braga mostrou um tipo de beleza com características capazes de favorecer interpretações de heroínas tanto sulistas como nortistas ou do centro do Brasil. Esta versatilidade facilitou sua composição de personagens e lhe assegurou sucesso no teatro, na televisão e no cinema. Alcançou na tela pequena seus maiores êxitos em "Dancin´Days" e "Gabriela", personagem de Jorge Amado que posteriormente, em 1983, seria levada ao cinema. Como atriz do cinema brasileiro destacou-se em "A Moreninha"(70), em "O Casal"(75), onde faz dupla com José Wilker que viria a ser seu companheiro constante, como no ano seguinte em "Dona Flor e Seus Dois Maridos". Sua sensualidade é explorada ao extremo no clássico "A Dama do Lotação"(78), onde da cores perfeitas à personagem imaginada por Nelson Rodrigues e em "Eu Te Amo"(80).
Nos anos 80, partiu para os EUA onde atuou nos filmes: "O Beijo da Mulher Aranha"(84), "Luar Sobre Parador"(88), "Rebelião em Milagro", "Rookie - Um Profissional do Perigo"(90) e "Olhar de Anjo"(2001). Voltou a atuar no cinema brasileiro em 1996 no filme "Tieta do Agreste" seguido por "Memórias Póstumas"(01). Recentemente participou dos filmes "Che Guevara"(05), "Lope"(10), o brasileiro "Aquarius" (16), "Extraordinário"(17) e "Bacurau"(19).






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