Dançando no Escuro - Lars von Trier + Biografia
Dançando no Escuro - Lars Von Trier
Postado em 29/10/2011
Dancer in the Dark - Dinamarca/EUA/Inglaterra - 2000
Direção - Lars von Trier
Roteiro - Lars von Trier
Gênero - drama - musical
Duração - 140 minutos
Elenco - Bjork, Catherine Deneuve, David Morse, Peter Stormare, Udo Kier.
Sinopse - Selma Jezkova é uma mãe-solteira tcheca que foi morar nos Estados Unidos. Ela tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho Gene, um garoto de doze anos. Entretanto, em virtude de saber que existem médicos nos Estados Unidos que podem operar seu filho isto foi o suficiente para fazê-la imigrar para o país. Ela trabalha muito duro e guarda tudo o que ganha para a cirurgia do filho. Bill e Linda, seus vizinhos, juntamente com Kathy, uma colega de fábrica, a ajudam no que é possível, mas quando Bill se vê em dificuldades financeiras rouba o dinheiro que Selma tinha economizado duramente. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos.
Curiosidades - Palma da Ouro no Festivel de Cannes.
- As filmagens de "Dançando no Escuro" foram repletas de problemas. O diretor Lars Von Trier e a cantora-atriz Björk tiveram sérias desavenças, com Björk chegando ao ponto de abandonar os sets por duas semanas. Além disto, um dos produtores executivos do filme, numa crise nervosa, quebrou alguns computadores e chegou a ser internado no hospital.
Comentário - Os numeros musicais são devaneios da protagonista do filme, o que torna a narrativa do filme interessante entre o mundo real e o imaginário. Filmado com câmera digital, "Dançando no Escuro" é um dos filmes mais tristes do cinema, porém, mostra toda a crueldade que pode existir num ser humano e o que acontece no filme, acontece na vida real. As atuações do elenco são ótimas, e a atuação de Bjork surpreende.
Nota - 9
Lars Von Trier
A partícula "von" foi adotada por Lars von Trier durante o período em que esteve na Danish Film School. O motivo para sua inclusão no apelido foi a alcunha que os seus amigos da época lhe deram. Ficou conhecido após fundar, junto com Thomas Vinterberg, o manifesto Dogma 95. Estreou na direção com "O Elemento do Crime"(84), início da trilogia sobre a desintegração européia, completada por "Epidemia"(87) e "Europa"(91), todos misturando preto-e-branco e cor em clima pós-apocalíptico. "Ondas do Destino"(96), sua primeira produção em inglês, filmada como um video caseiro, e Dançando no Escuro"(2000), são melodramáticos; e "Dogville"(2003) e "Manderlay"(2005), experimentações com sets teatrais minimalistas. "Os Idiotas"(98), defende a aceitação dos deficientes mentais pela sociedade.Em 2009 realizou o perturbador "Anticristo". "Melancolia" (2011), os polêmicos "A Ninfomaníaca - Volume 1", "A Ninfomaníaca - Volume 2" ambos de 2013 e "A Casa Que Jack Construiu"(2018), completam sua filmografia.
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