Cinzas e Diamantes - Andrzej Wajda + Biografia
Cinzas e Diamantes - Andrzej Wajda
Postado em 25/12/2011
Popiól i Diament - Polônia - 1958
Direção - Andrzej Wajda
Roteiro - Andrezej Wajda (roteiro), Jerzy Andrezejewski (romance e roteiro).
Gênero - drama - guerra
Duração - 105 minutos
Elenco - Zbigniew Cybulski, Ewa Krzyzewska, Waclaw Zastrzezynski, Adam Pawlikowski.
Sinopse - Maciek é um lutador da resistência polonesa. No dia em que a Alemanha apresenta sua rendição incondicional na II Guerra Mundial, ele tem a missão de matar Szczuka, o líder comunista da região. Após ter passado toda a guerra lutando contra os alemães, Maciek se vê, agora, diante do dilema de enfrentar os russos ligados a Stalin, seus antigos aliados.
Curiosidades - É a terceira parte da "Trilogia da Guerra" de Wajda, os anteriores são: "Geração"(54) e "Kanal"(57).
- O ator Cybulski ganhou a reputação de "James Dean polônes" e morreu aos 40 anos, correndo atrás de um trem.
Comentário - Wajda é um mestre dos filmes políticos e este sua obra-prima. Os conflitos internos e externos das pessoas após o término da guerra, estão expostos com excelência na direção de Wajda e na atuação de Cybulski; o final do filme é um dos mais marcantes e impressionantes do cinema.
Nota - 9
Andrzej Wajda
O pai do cinema polonês moderno, seus maiores filmes exploram de forma polêmica a difícil situação de pessoas que se vêem presas em eventos sociais e políticos que fogem ao seu controle. Filho de um oficial da cavalaria morto pelos nazistas, foi membro da resistência quando tinha 16 anos e estudou arte na Cracóvia após a desocupação. Entrando para a escola de cinema Lodz, trabalhou como assistente de Aleksander Ford antes de fazer "Geração"(54), o primeiro filme de uma controvertida trilogia que inclui "Kanal"(56) e "Cinzas e Diamantes"(58), e que explora os prejuízos sociais e psicológicos da guerra. Desamor foi o tema de "Os Inocentes Charmosos"(60) e seus filmes posteriores refletiam a inquietação crescente da sociedade polonesa, especialmente em "O Homem de Mármore"(77) e "O Homem de Ferro"(80), que apoiava a Solidariedade. Mudou-se para a França, onde se entusiasmou pela história do mártir e fez "Danton - O Processo da Revolução"(82). Retornando à Polônia em 1989, foi nomeado diretor artístico do Teatro de Varsóvia e eleito para o parlamento. Seus últimos filmes foram: "Katyn"(07), "Doce Perfume"(09), "Walesa"(13) e "Afterimage"(16).
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