Chinatown - Roman Polanski + Fay Dunaway

Chinatown - Roman Polanski 


Postado em 17/1/2012 

                             

Chinatown  -  EUA  -  1974

Direção - Roman Polanski

Roteiro - Robert Towne, Roman Polanski.

Gênero - policial

Duração - 131 minutos

Elenco - Jack Nicholson, Faye Dunaway, John Huston, John Hillerman.

Sinopse - Los Angeles, 1937. J.J. Gittes, um detetive particular, recebe a visita de uma mulher que deseja contratá-lo, pois acredita que seu marido, o engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem um caso. Porém, Gittes logo descobre que sua cliente na verdade era uma farsante, mas a verdadeira Evelyn Mulwray o encontra. Quando o marido aparece morto no reservatório de água da cidade, Gittes percebe a gravidade do caso. Seu envolvimento leva-o a ser atacado por gângsters e, após manter um romance com Evelyn, descobre que ela é filha de Noah Cross, um dos homens mais poderosos da cidade. Gittes desconfia então que Cross, um rico proprietário que tem interesses ilícitos nas terras próximas ao reservatório, teve uma relação incestuosa com a filha, nascendo daí a jovem vista com o marido de Evelyn.

Curiosidades - "Chinatown" é uma homenagem feita pelo diretor Roman Polanski ao filme noir.
                    - A cena em que o personagem interpretado por Roman Polanski corta o nariz do personagem de Jack Nicholson foi extremamente difícil de ser realizada. Houve um momento em que, com os dois envolvidos estando verdadeiramente exaustos, eles começaram a pedir para que o nariz de Nicholson fosse realmente cortado, a fim de que a cena ficasse enfim pronta.
                    - "Chinatown" é a primeira parte de uma trilogia planejada pelo roteirista Robert Towne, que mostraria o detetive J.J. Gittes e a cidade de Los Angeles. A segunda parte chegou a ser rodada em 1990, chamando-se "A Chave do Enigma" e sendo dirigida pelo próprio Jack Nicholson.  O filme final "Cloverleat", nunca saiu do papel.
                    - Polanski e Faye Dunaway brigaram durante toda a filmagem, Faye não aprovava o método grosseiro de Polanski e ele reclamava dela pelos atrasos na maquiagem e mudanças no diálogo.
                     - O roteirista Robert Towne e Polanski não concordaram com o final previsto. Polanski o reescreveu na noite anterior à filmagem, mas foi Towne que ganhou o Oscar de melhor roteiro.

                                                                                                      "Esqueça, é Chinatown!"



Comentário - Um excelente roteiro, com diálogos maravilhosos, Jack Nicholson em uma de suas melhores interpretações, Faye Dunaway encantadora, a trilha-sonora eclética de Jerry Goldsmith e uma bela fotografia que substitui o preto-e-branco dos filmes noir por um tom alaranjado. Todos estes elementos não apenas dão qualidade ao filme, como também aumentam a sensação de desespero que "Chinatown" nos causa. Um clássico do cinema policial.

Nota - 9



                                                                                        




Faye Dunaway



  Faye Dunaway  -  Bascom, EUA - 14 de janeiro de 1941.

 Depois de estrear nas telas num pequeno papel no filme "O Incerto Amanhã" pelas mãos do diretor Otto Preminger, Faye Dunaway fez "Bonnie & Clyde - Uma Rajada de Balas"(67),  um dos filmes mais quentes e imitados dos anos 60. A participação de Dunaway como Bonnie Parker, a assaltante sexy, ingênua e aventureira, dirigida por Arthur Penn, lançou um tipo na sua cerreira, recebendo indicação ao Oscar e levando-a ao estrelato, o qual manteve durante a maior parte dos anos 70.
A partir daí sua carreira entrou em contínua ascensão e sua participação em "Crown, O Magnífico", com Steve McQueen no ano seguinte a levou a ser uma das atrizes mais populares de Hollywood nos anos 70, estrelando grandes sucessos como "Os Três Dias do Condor" com Robert Redford, o celebrado filme de Roman Polanski "Chinatown" com Jack Nicholson, 'Os Olhos de Laura Mars" com Tommy Lee Jones e "Rede de Intrigas", o filme que lhe daria o Oscar de Melhor Atriz como Diana Christensen, uma manipuladora executiva de televisão. entretanto não foi bem recebida como Joan Crawford em "Mamãezinha Querida"(81). Faye considerou que este filme arruinou sua carreira como atriz principal, porque seu desempenho foi "muito bom num papel odioso", que provocou grande antipatia entre o público cinéfilo.
Afastada das grandes produções, sua última participação em um filme de sucesso foi quando contracenou com seu ídolo Marlon Brando em "Don Juan de Marco", em 1996. Também atuou nos filmes "O Pequeno Grande Homem"(70); "Inferno na Torre"(74) e "O Campeão"(79) entre outros.



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