Bonequinha de Luxo - Blake Edwards + Audrey Hepburn

Bonequinha de Luxo - Blake Edwards 


Postado em 2/2/2012 

                             


Breakfast at Tiffany's  -  EUA  -  1961

Direção - Blake Edwards

Roteiro - Truman Capote (romance), George Axelrod (roteiro).

Gênero - romance - comédia

Duração - 115 minutos

Elenco - Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen.

Sinopse - Holly Golightly é uma garota de programa nova-iorquina que está decidida a casar-se com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany`s, na intenção de fugir dos problemas. Seus planos mudam quando conhece Paul Varjak , um jovem escritor bancado pela amante que se torna seu vizinho, com quem se envolve. Apesar do interesse em Paul, Holly reluta em se entregar a um amor que contraria seus objetivos de tornar-se rica.

Curiosidades   - Alguns elementos da personagem Holly no livro de Truman Capote, como sua suposta bissexualidade, foram omitidos no filme, na intenção de tornar a personagem mais adequada para Audrey Hepburn.
                      - Inicialmente "Bonequinha de Luxo" seria dirigido por John Frankenheimer e estrelado por Marilyn Monroe. Após a substituição de Marilyn por Audrey Hepburn, a atriz declarou que jamais havia ouvido falar de Frankenheimer e fez pressão para que outro diretor fosse contratado em seu lugar. Foi exatamente o que aconteceu.
                      - A canção "Moon River" foi escrita especialmente para Audrey Hepburn, considerando o fato de que a atriz não possuía treinamento para canto na época.
                       - A Tiffany's abriu pela primeira vez em um domingo desde o século XIX, para que as filmagens dentro da loja pudessem ser realizadas.
                       - Audrey Hepburn declarou que a cena em que atira o gato em uma rua sob forte chuva foi a cena mais detestável que já rodou em toda sua carreira.
                       - Audrey Hepburn recebeu um salário de US$ 750 mil por sua atuação em "Bonequinha de Luxo", o que a tornou o 2º maior salário pago até então a uma atriz. O 1º era o de Elizabeth Taylor em "Cleópatra", de US$ 1 milhão.

Comentário - Audrey Hepburn fez de Holly Golightly uma das personagens mais carismáticas e marcantes do cinema, com os cabelos puxados para trás, de vestido preto e piteira, sua imagem ainda é presença constante em ítens cinematográficos. A trilha-sonora de Henri Mancini, com destaque para "Moon River", cantada por Hepburn, é outro ponto alto que faz do filme um dos grandes romances do cinema.

Nota - 9



                          





Audrey Hepburn



  Audrey Hepburn  -  Ixelles, Bélgica - 4 de maio de 1929 — Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993.

Uma das mulheres mais lindas do cinema, nasceu na Bélgica, filha de uma aristocrata holandesa e de um britânico. Enfrentou a II Guerra Mundial antes de estudar no Ballet Rambert. Depois de trabalhar como modelo fotográfico, corista e fazer pontas em filmes na Grã´Bretanha, interpretou na Broadway "Gigi" da romancista Colette e ganhou o estrelato.
Uma jovem graciosa que falava com um encantador sotaque anglo-europeu, Hepburn mostrou a Hollywood que as estrelas não precisam ajustar-se a estereótipos para conquistar as platéias. Recebeu o Oscar de melhor atriz por "A Princesa e o Plebeu"(53), onde encantou o astro Gregory Peck. No ano seguinte, contracenou com William Holden e Humphrey Bogart em "Sabrina" de Billy Wilder.
Conheceu seu marido Mel Ferrer em "Guerra e Paz"(56). Outras atuações imortais foram "Bonequinha de Luxo"(61), baseada no romance de Truman Capote, e "Minha Bela Dama"(64), como a pobre Elisa transformada em duquesa por Rex Harrison. Talvez seu maior papel tenha sido a freira de "Uma Cruz à Beira do Abismo"(59). Seu estilo e classe foram destacados pelo estilista Givenchy em diversos filmes, especialmente no musical "Cinderela em Paris"(57) e "Charada"(63), com Cary Grant.
Aposentou-se em 1967, mas retornou em 1976 para interpretar uma envelhecida Lady Marian em "Robin e Marian" com Sean Connery. Passou seus últimos anos como embaixadora da Unicef, confortando crianças do Terceiro Mundo mesmo enquanto sofria do câncer que a matou.






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