Aurora - F.W.Murnau + Biografia

Aurora - F.W.Murnau + Murnau

Postado em 8/12/2011 em 10:09 PM arquivado em Filmes Década de 1920



Sunrise  -  EUA  -  1927

Direção - F.W.Murnau

Roteiro - Hermann Sudermann

Gênero - drama - romance

Duração - 95 minutos

Elenco - George O´Brien, Janet Gaynor, Margaret Livingston, Bodil Rosing.

Sinopse - Um fazendeiro, casado e com um filho, tem um caso com uma mulher da cidade; ambiciosa, ela sugere que ele mate a esposa durante uma viagem de barco até uma cidade grande próxima, com a desculpa de levá-la até um parque de diversões. Ele se arrepende e durante a viagem vem uma tempestade e a mulher afoga-se de verdade.

Curiosidades - "Aurora" ganhou o primeiro Oscar na categoria Produção Única e Artística.

Comentário - Duas injustiças marcam "Aurora", a primeira é em relação ao Oscar já que ganhou como "Produção Única e Artística", enquanto "Asas" recebeu o Oscar de "Produção" e hoje só é citado "Asas" como ganhador do Oscar de melhor filme. Outra injustiça é que "Aurora" é o primeiro filme a apresentar um "diálogo falado", mas a fama caiu para "O Cantor de Jazz"(27). Com características do Expressionismo Alemão aliadas à inovadoras técnicas cinematográficas, Murnau realizou um dos mais belos romances do cinema, com cenas inesquecíveis e excelente atuações, sobretudo de Janet Gaynor.

Nota - 10



                                                                                             





 

F.W.Murnau




  Friedrich Wilhelm Murnau, ou simplesmente F. W. Murnau, nascido Friedrich Wilhelm Plumpe -  Bielefeld, 28 de dezembro de 1888 — Santa Barbara, 11 de março de 1931.

Quer ao deixar sua câmera olhar estaticamente em "O Castelo Assombrado"(21) ou ao lhe dar asas em "A Última Gargalhada"(24), usou-a para exaltar a ilusão de realidade de seus filmes. Assim como Fritz Lang, ele era o expoente máximo de expressionismo alemão, tendo estudado filosofia em Heidelberg e trabalhado com Max Reinhardt em Berlim antes de começar a dirigir em 1919 concentrando-se no gênero terror, produziu sua obra-prima, "Nosferatu"(22), tirando o máximo proveito de suas locações naturais. Baseado no Drácula de Bram Stoker, é um filme com uma atmosfera intensa ajudada pela figura vampiresca de Max Schreck no papel do conde. Murnau continuou com mais três obras de peso, todas estreladas por Emil Jannings, "A Última Gargalhada" e "Tartufo"(26), baseado na peça de Molière, e "Fausto"(26). Convencido a ir para Hollywood em 1927, dirigiu mais dois triunfos, o inesquecível vencedor do Oscar "Aurora"(27) e "Tabu"(31), com o produtor de documentários Robert Flaherty, antes de sua morte em um acidente automobilístico.









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