Almas Gêmeas - Peter Jackson + Kate Winslet

Almas Gêmeas - Peter Jackson 

Postado em 10/2/2012 

                             

Heavenly Creatures  -  Nova Zelândia/Alemanha/Reino Unido  -  1994

Direção - Peter Jackson

Roteiro - Fran Walsh, Peter Jackson

Gênero - drama

Duração - 99 minutos

Elenco - Melanie Lynskey, Kate Winslet, Sarah Peirse, Diana Kent.

Sinopse - Duas garotas tornam-se inseparáveis amigas e passam a viver um mundo cheio de fantasias criado por elas. Seus pais acabam separando-nas, e as garotas decidem vingar-se, alimentando um plano para matá-los.

Curiosidades  - "Almas Gêmeas" é o primeiro filme da atriz Kate Winslet.
                     - Todas as locações usadas durante as filmagens foram onde realmente ocorreram os fatos reais.

Comentário - Baseado em fatos reais, retrata o assassinato ocorrido em 1952 envolvendo duas garotas da Nova Zelândia que decidem juntas matar a mãe de uma delas para evitar que sejam separadas. Ao mesmo tempo engraçado e comovente, o filme explora a fronteira entre bem e mal e pecado e inocência. Kate Winslet já mostrava ter talento.

Nota - 7,5




                                                                                        

Kate Winslet

  Kate Elizabeth Winslet  - Reading, Inglaterra  -  5 de outubro de 1975.

Aos dezessete anos estreou no cinema como a emocional Juliet Hulme em "Almas Gêmeas", do diretor Peter Jackson. Ao ler o roteiro pela primeira vez, Kate virou-se para seu pai e disse "Eu preciso conseguir este papel", ao que ele respondeu "Ah, então você vai consegui-lo". O caminho, porém, foi difícil e a escolha da personagem concorrida: Kate venceu 175 garotas que cobiçavam o papel. Também teve de viver sozinha na Nova Zelândia por quatro meses para as gravações. Mas sua atuação não decepcionou - foi bastante elogiada pela crítica, tida como uma das grandes promessas da nova geração e ganhou o Urso de Ouro de Melhor Atriz no Festival de Berlim.
Em 1995 Emma Thompson estava produzindo uma versão para as telas de "Razão e Sensibilidade" e escalou Kate para o papel de Marianne, que lhe rendeu a primeira indicação ao Oscar. Com o sucesso, pôde buscar filmes que a desafiassem, atuando em "Paixão Proibida" e em "Hamlet".
Tornou-se mundialmente famosa ao interpretar Rose no badalado "Titanic"(97), que lhe rendeu a segunda indicação ao Oscar. Atuou em uma série de pequenos filmes, como "Fogo Sagrado", "Um Conto de Natal" e "Enigma".
Em "Contos Proibidos do Marquês de Sade",  Kate mostrou não ter medo da nudez. Em 2001 voltou a brilhar com o papel da jovem escritora Iris Murdoch em "Iris", que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, terceira no total.
Atuou em "A Vida de David Gale", uma pesada crítica ao sistema penitenciário norte-americano, "Em Busca da Terra do Nunca", com Johnny Depp, e "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças", com uma personagem que lhe trouxe a quarta indicação ao Oscar.
Em 2005 participou de seu primeiro musical, "Romance e Cigarros", e em 2006 de sua primeira comédia-romântica, "O Amor Não Tira Férias". No mesmo ano voltou ao gênero que a havia aclamado - o drama, vivendo uma mãe infeliz e infiel em "Pecados Íntimos". Kate foi indicada ao Oscar pela quinta vez. Em 2008 voltou a cena com duas produções: "Foi Apenas um Sonho", em que foi dirigida pelo marido Sam Mendes e contracenou pela primeira vez com Leonardo Di Caprio após "Titanic", e "O Leitor", no papel de uma mulher no banco de réus acusada de crimes nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e que se envolveu com um adolescente no passado. Devido à sua excelente interpretação em ambas as produções, 2009 acabaria se tornando o ano de prêmios para Kate Winslet: ela ganharia dois prêmios de atuação feminina do Globo de Ouro (Melhor Atriz Drama, por "Foi apenas um sonho"; Melhor Atriz Coadjuvante, por "O Leitor") e receberia sua sexta indicação ao Oscar, ganhando-o pela primeira vez. O prêmio viria na categoria de Melhor Atriz, por sua atuação em "O Leitor".
Voltou a atuar em 2011 no filme de Roman Polanski "Deus da Carnificina", seguiram-se "Contágio"(11), "Refém da Paixão"(13), "Steve Jobs"(15) onde ganhou o Globo de Ouro, "Beleza Oculta"(16), "Depois Daquela Montanha"(17) e "Roda Gigante" (17) de Woody Allen.