A Marca da Maldade - Orson Welles
A Marca da Maldade - Orson Welles
Postado em 16/3/2012
Touch of Evil - EUA - 1958
Direção - Orson Welles
Roteiro - Whit Masterson (romance), Orson Welles (roteiro).
Gênero - policial - drama
Duração - 95 minutos
Elenco - Charlton Heston, Janet Leigh, Orson Welles, Ray Collins, Marlene Dietrich.
Sinopse - Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas, um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan, um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder.
Curiosidades - A produção de "A Marca da Maldade" foi recheada de contratempos, que resultaram na demissão de Orson Welles e na reedição do filme de forma que ele ficasse diferente do que Welles havia planejado.
- Inicialmente, Orson Welles havia sido contratado apenas para trabalhar como ator em "A Marca da Maldade". Entretanto, devido a um engano o ator Charlton Heston entendeu que Welles iria atuar e dirigir o filme. Para agradar a Heston, o produtor Albert Zugsmith resolveu então convidar Welles a também dirigir o filme.
- Após assumir a direção de "A Marca da Maldade", Orson Welles passou a fazer profundas alterações no roteiro já pronto para o filme.
- Orson Welles foi demitido durante a pós-produção de "A Marca da Maldade" e o filme foi realmente reeditado de forma diferente à qual havia solicitado. Antes de sua morte, Welles deixou por escrito instruções sobre como gostaria que o filme fosse editado. Estas instruções foram seguidas em 1998, quando a Universal lançou uma nova versão de "A Marca da Maldade", desta vez seguindo as regras estipuladas por Welles.
- A versão com a edição estipulada por Orson Welles possui 16 minutos a mais do que a versão que foi lançada nos cinemas em 1958.
- A atriz Janet Leigh quebrou seu braço esquerdo pouco antes do início das filmagens, mas pôde participar normalmente das filmagens.
Comentário - Considerado o epitáfio do gênero noir, "A Marca da Maldade" é sem dúvidas um dos grandes filmes noir do cinema. Welles filmou com grande realismo, usando uma fotografia em preto-e-branco contrastada, além da trilha-sonora de Henri Mancini que mistura rock, jazz e música latina. Extravagância visual e efeitos sonoros experimentais, estão presentes em várias sequências mas, é a sequência inicial de três minutos, onde a tomada acompanha uma bomba no porta-malas de um carro em movimento, o momento mais marcante do filme.
Nota - 9
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