A Fita Branca - Michael Haneke + Biografia
A Fita Branca - Michael Haneke
Postado em 25/1/2012
Das weiße Band - Alemanha/Austria/França/Itália - 2009
Direção - Michael Haneke
Roteiro - Michael Haneke
Gênero - drama - guerra
Duração - 144 minutos
Elenco - Susanne Lothar, Ulrich Tukur, Burghart Klaubner, Josef Bierbichler.
Sinopse - Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, estranhos eventos perturbam a calma de uma pequena cidade na Alemanha. Gradualmente, estes incidentes isolados tomam a forma de um sinistro ritual de punição, deixando a cidade em pânico. O professor do coro de crianças e jovens da escola local investiga os acontecimentos para encontrar o responsável, e aos poucos desvela a perturbadora verdade.
Curiosidades - A idéia inicial de Michael Haneke era fazer de "A Fita Branca" uma minisérie para a TV, em três capítulos,
- Globo de Ouro de filme estrangeiro.
- Palma de Ouro para Michael Haneke.
Comentário - Filmado em cores e convertido para branco-e-preto, sua fotografia é exuberante. Haneke faz um retrato da maldade e suas diferentes formas, seja como desprezo, abuso, terror, dor ou sadismo. Afinal a maldade é natural ou aparece conforme somos criados?
Nota - 8
Michael Haneke
Haneke estudou psicologia, filosofia e teatro na Universidade de Viena. Começou no teatro e TV.
Estreou no cinema em 1989 com o filme "O Sétimo Continente". Atingiu sucesso internacional com "A Professora de Piano", em 2001, e "O Tempo do Lobo", em 2003. "O Video de Benny"(92) e "Violência Gratuita"(97) analisam causa e efeito da violência nos jovens. "Caché" (2005), que ganhou Palma de direção no Festival de Cannes, explora a idéia de não-privacidade.
Em 2008, refilmou seu trabalho de 1997, "Violência Gratuita" nos EUA. Michael Haneke recebeu, em 2009, a Palma de Ouro de melhor filme com "A Fita Branca" sobre o modo como a educação familiar interfere diretamente na educação social e política de um país. Rodado em alemão e em preto-e-branco.
"71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso" (1994); "Lumière e Companhia" (1995); "O Castelo" (1997) e "Código Desconhecido" (2000) completam sua filmografia, em 2012, foi indicado ao Oscar de diretor por "Amor".
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