A Bela e a Fera - Jean Cocteau + Biografia

A Bela e a Fera - Jean Cocteau 


Postado em 15/10/2011 
                             

La Belle et la bête  - França/Luxemburgo  - 1946

Direção - Jean Cocteau

Roteiro - Jean-Marie Leprince de Beaumont (romance), Jean Cocteau (argumento, diálogos e roteiro).

Gênero - drama - romance

Duração - 96 minutos

Elenco - Jean Marais, Josette Day, Mila Parély, Nane Germon.

Sinopse - Um comerciante vive com seu filho Ludovic e com suas três filhas. Duas delas, Felicie e Adelaide são muito malvadas e pretensiosas e se aproveitam da irmã Bela, fazendo-a de empregada. Porém, um dia o comerciante, perdido na floresta, encontra um castelo e pega uma rosa do seu jardim para Bela. Mas o dono do castelo, um ser meio humano e meio fera, captura o comerciante e o condena à morte, ou então que uma das filhas dele o substitua na prisão. Bela se sacrifica pelo pai e vai ao castelo, onde descobre que a fera não é tão selvagem e desumana.

Comentário - Em um castelo mágico, as velas são sustentadas por braços agarrados à parede, espelhos são portais liquidos, chamas queimam por vontade própria e estátuas ganham vida. Neste cenário, vive uma fera monstruosa e ao mesmo tempo cativante, a bondade da Fera é transmitida através de gestos e atos, revelando a humanidade que existe sob as presas e pelos.

Nota - 8,5



                                                                                         




Jean Cocteau


 Jean Maurice Eugéne Clément Cocteau nasceu no dia 5 de julho de 1889 em Maisons-Lafitte nos arredores de Paris.
Poeta, romancista, dramaturgo, designer, diretor de teatro e de cinema, produtor de balé e pintor, seus seis filmes integram-se ao todo de sua obra.
Em 1919 publicou seu primeiro volume de poesias, "A Lãmpada de Aladin". Durante a década de 20, entrou em contato com diversos artistas como Amadeo Modigliani, Raymond Radiguet e Max Jacob. Em 1925, Cocteau escreve,dirige,fotografa e edita "Cocteau Faz Cinema", seu primeiro filme, um curta-metragem.
Seu primeiro longa-metragem "Sangue de um Poeta"(1930) contém todos os simbolos de sua mitologia pessoal, evidentes em romances, poemas e desenhos, como morte e ressurreição de um poeta, o vínculo juventude-morte, a tourada e estátuas vivas. "Orfeu"(1950) explora o tema do poeta preso entre os mundos real e imaginário. "Testamento de Orfeu"(1960) é uma poética evocação semi-autobiográfica da obra do diretor. Os textos de Cocteau ainda foram adaptados para o cinema na mãos de outros diretores como "As Damas do Bosque de Bologne", filmado em 1945 por Robert Bresson.
Morreu aos 74 anos, em 11 de outubro de 1963.






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