Vidas Secas - Nelson Pereira dos Santos + Biografia
Vidas Secas - Nelson Pereira dos Santos
Postado em 10/9/2011
Vidas Secas - Brasil - 1963
Direção - Nelson Pereira dos Santos
Roteiro - Graciliano Ramos (livro), Nelson Pereira dos Santos (roteiro).
Gênero - drama
Duração - 103 minutos
Sinopse - Baseado na obra de Graciliano Ramos, mostra o sofrimento e falta de esperança de uma familia na seca do nordeste brasileiro.
Curiosidades - Filme de estréia de Jofre Soares.
- A cadela baleia pertencia a família de Luis Carlos Barreto.
- Palma de Ouro em Cannes em 1964.
- Palma de Ouro em Cannes em 1964.
Comentário- Com os elementos do Cinema Novo, Nelson Pereira passa um realismo impressionante, divide o filme em pequenos capitulos, cada um com o ponto de vista de um dos membros da familia. A cena da cadela Baleia agonizando é uma das cenas mais impressionantes e bem filmadas da historia do cinema brasileiro.
Nota - 10
Nelson Pereira dos Santos
Nelson Pereira dos Santos nasceu no dia 22 de outubro de 1928 no bairro do Brás e foi criado no Bixiga, em São Paulo. No início dos anos 50, formou-se pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, mas já estava apaixonado pelo cinema. Escolheu então o Rio de Janeiro para morar e iniciou a trajetória que o tornaria um dos mais importantes precursores do movimento do Cinema Novo.
Após uma viagem a Paris, fez o curta-metragem "Juventude", um documentário em 16 mm. No ano seguinte estreou como assistente de direção no filme "O Saci", de Rodolfo Nanni. Em 1955, aos 27 anos, lançou o longa "Rio 40 Graus", o primeiro de uma trilogia idealizada sobre a cidade que adotou. Dois anos depois concluiu "Rio, Zona Norte".
Em 1984, transformou uma obra-prima de Graciliano Ramos, "Memórias do Cárcere", em filme e ganhou o prêmio da crítica especializada no Festival de Cannes, França.
Dirigiu mais de 20 filmes, entre os quais "Vidas Secas", "Boca de Ouro", "Memórias do Cárcere", "Rio, 40 Graus", "Mandacaru Vermelho", "El Justicero", "Fome de Amor", "Como Era Gostoso o Meu Francês", "Azyllo Muito Louco", "Amuleto de Ogum", "Jubiabá", "A Terceira Margem do Rio", "Cinema de Lágrimas" e "Tenda dos Milagres".
No dia 17 de julho de 2006, aos 77 anos, foi o primeiro cineasta a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de número 7, cujo patrono é Castro Alves, que pertencia anteriormente a Sergio Correia da Costa.
Faleceu em 21 de abril de 2018.
Faleceu em 21 de abril de 2018.
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