O Salário do Medo - Henri-Georges Clouzot + Biografia
O Salário do Medo - Henri-Georges Clouzot
Postado em 12/9/2011
Le Salaire de la Peur - França/Itália - 1953
Direção - Henri-Georges Clouzot
Roteiro - Georges Arnaud (romance), Henri-Georges Clouzot, Jérôme Geromini (roteiro).
Gênero - suspense - aventura
Duração - 141 minutos
Elenco - Yves Montand, Charles Vanel, Peter van Eyck, Antonio Centa, Vera Clouzot.
Sinopse - Passado na América do Sul, duas equipes competem para realizar um serviço relativamente simples: transportar um caminhão de nitroglicerina por um desfiladeiro de cerca de 500 quilômetros até o local de um incêndio em um refinaria de petróleo para que a companhia petrolífera possa explodir o oleoduto e apagar o fogo.O problema? Notoriamente instável, o carregamento de nitroglicerina fará o motorista ir pelos ares se ele não tiver o máximo cuidado.
Curiosidades - Palma de Ouro em Cannes
- Urso de Ouro em Berlim.
- Em seu lançamento nos Estados Unidos, O Salário do Medo sofreu um corte de 21 minutos. As cenas cortadas mostravam os interesses comerciais dos Estados Unidos na exploração da América Latina.
- Refilmado como O Comboio do Medo (1977).
Comentário - Quais os riscos as pessoas chegam a correr por dinheiro? Quais os limites da coragem e da covardia? Clouzot fez essa obra-prima questionando essas condições humanas de maneira sublime com um clima de suspense realista e sádico. A tensão está presente o tempo todo, com grandes atuações dos protagonistas. Uma das maiores aventuras da história do cinema.
Nota - 10
Henri-Georges Clouzot
Trabalhador meticuloso perseguido por problemas de saúde, fez apenas onze filmes, a maioria bastante sombria e focalizando a fragilidade humana. Firmou seu nome como mestre do suspense, virtude confirmada com O Salario do Medo e As Diabólicas, ambos com sua esposa, a brasileira Vera Clouzot.
As Diabólicas(1955), é uma arrepiante história de assassinato; O Corvo(1943), mostra com crueza a vida rural na França; O Mistério de Picasso(1956),mostra com maestria o trabalho do pintor. Já A Verdade(1960) é o encontro da moderna Brigitte Bardot com a "velha guarda" do cinema francês. Destaca-se ainda o suspense Crimes em Paris(1947).
Clouzot era chamado de "O Hitchcock francês", mas era mais doentio, realista, cruel e humano que o diretor britânico.Faleceu no dia 12 de janeiro de 1977.
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