Morangos Silvestres - Ingmar Bergman + Biografia
Morangos Silvestres - Ingmar Bergman
Postado em 10/9/2011
Smultronstället - Suécia - 1957
Direção - Ingmar Bergman
Roteiro - Ingmar Bergman
Gênero - drama
Duração - 91 minutos
Elenco - Victor Sjostrom, Gunnar Bjornstrand, Bibi Anderson, Ingrid Thulin, Max von Sydow.
Sinopse - O velho professor Isak Borg viaja de carro para uma universidade onde irá receber uma homenagem. No caminho, depara-se com estranhos e parentes, o que faz ele reviver velhos momentos de sua vida e tentar descobrir o significado de estranhos sonhos que vinha tendo.
Curiosidades - Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
Comentários- Bergman nos presenteia com uma obra-prima, e nos leva numa viagem existencial onde o protagonista passa por uma analise de auto-reconhecimento misturando sonhos e realidade. A interpretação de Victor Sjostrom é soberba.
Nota - 10
Ingmar Bergman
Nasceu em Uppsala, Suécia no dia 14 de Julho de 1918 e faleceu no dia 30 de Julho de 2007.
Filho de um pastor protestante, Ernest Ingmar Bergman teve formação luterana e descobriu o teatro quando era estudante. Na Universidade de Estocolmo, estudou literatura e historia da arte antes de trabalhar, como ajudante de produção, na ópera Real de Estocolmo.
O amplo conjunto de sua obra engloba desde a comédia leve ao drama psicológico ou filosófico mais profundo. Em suas comédias, como "Uma Lição de Amor"(1954) ou "O Olho do Diabo" (1960), destaca-se o tratamento lírico de seu conteúdo sexual.
Entre suas obras dramáticas, "O Sétimo Selo" (1956) é uma trama medieval sobre a relação do homem com Deus e a morte. Além de premiado em Cannes, o filme - uma obra-prima - deu a Bergman a notoriedade internacional.No mesmo estilo denso e metafísico, sua obra engloba "Morangos Silvestres" (1957) e "A Fonte da Donzela" (1959). Nos anos 60, seus filmes foram ficando cada vez mais profundos, com imagens psicológicas criadas a partir dos próprios sentimentos e da visão do diretor, caso de "Persona" (66), "O Silêncio" (1963) e "A Hora do Lobo" (1968).
Em 1983, ganhou pela terceira vez o Oscar de melhor filme estrangeiro por "Fanny e Alexander", uma recriação de sua própria infância. Foi sua despedida como diretor do cinema. Depois, Bergman ainda dirigiu e escreveu filmes para a televisão, e fez roteiros para o cinema.
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