Amores Brutos - Alejandro Gonzáles Iñárritu + Cinema Mexicano

Amores Brutos - Alejandro Gonzáles Iñárritu 


Postado em 2/10/2011 
                             

Amores Perros  - México - 2000

Direção - Alejandro Gonzáles Iñarritu

Roteiro - Guillermo Arriaga

Gênero - drama

Duração - 153 minutos

Elenco - Gael Garcia Bernal, Emilio Echevarria, Goya Toledo, Alvaro Guerrero, Adriana Barraza.

Sinopse - Em plena Cidade do México, um terrível acidente automobilístico ocorre. A partir deste momento, três pessoas envolvidas no acidente se encontram e têm suas vidas mudadas para sempre. Um deles é o adolescente Octavio, que decidiu fugir com a mulher de seu irmão, Susana, usando seu cachorro Cofi como veículo para conseguir o dinheiro para a fuga. Ao mesmo tempo, Daniel resolve abandonar sua esposa e filhas para ir viver com Valeria, uma bela modelo por quem está apaixonado. Também se envolve no acidente Chivo, um ex-guerrilheiro comunista que agora atua como matador de aluguel, após passar vários anos preso. Ali, em meio ao caos, ele encontra Cofi e vê a possibilidade de sua redenção.

Curiosidades - Este é o 1º de 2 filmes em que o diretor Alejandro González Iñárritu e o ator Gael Garcia Bernal trabalham juntos. O posterior foi Babel (2006).

Comentário - Com influência de Quentin Tarantino, com narrativa entremeada e violência estilizada, é o melhor filme mexicano dos últimos anos. Um excelente roteiro, câmera ágil e interpretações naturalistas, mostra a desumanidade do homem com seus semelhantes. Cada um dos três segmentos conta com um cachorro em papel de destaque.

Nota - 9



                                                                                         




Cinema Mexicano


A visita de Sergei Eisenstein (Que Viva México!, 1931) inspirou diretores como Emilio Fernandez, e a filmografia mexicana cresceu e superou melodramas e versões de filmes holywoodianos.
Durante a ll Guerra Mundial, a produção mexicana triplicou, tornando o México a maior indústria do cinema hispânico. "Maria Candelária"(1944), dirigido por Fernandez, foi premiado em Cannes. O espanhol Luis Buñuel exilou-se e fez a maior parte de seus filmes no México entre 1046 e 1960, destacando-se "Os Esquecidos"(50), "O Alucinado"(52) e "Robinson Crusoé"(52).
A crise dos anos 60 e 70 foi superada com a criação do Nuevo Cine Mexicano nos anos 90. "Como Água Para Chocolate"(92) de Alfonso Arau abriu caminho para "Amores Brutos"(2001) de Alejandro Gonzales Iñarritu e "E a Sua Mãe Também"(2001) de Alfonso Cuarón.



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