A Palavra - Carl Th. Dreyer - Biografia

A Palavra - Carl Dreyer 


Postado em 27/9/2011 



Ordet - Dinamarca - 1955

Direção - Carl Th. Dreyer

Roteiro - Carl Th. Dreyer, Kaj Munk (peça).

Gênero - drama

Duração - 126 minutos

Elenco - Hanne Agesen, Kirsten Andreasen, Sylvia Eckhausen, Birgitte Federspiel, Ejner Federspiel,Preben Lerdoff Rye.

Sinopse - Uma familia de fazendeiros, amorosa e unida, mas também abalada por tensões que provêm de uma série de divergências e adversidades - especialmente o comportamento extravagante de um dos irmãos, aparentemente enlouquecido pela dedicação excessiva aos estudos sobre o pensamento religioso. Contudo, nem todos pensam que ele é louco e, quando a esposa de seu irmão morre, seu filho pede que ele traga a mãe de volta - o que, ao final do filme, ele parece fazer.

Curiosidades - Leão de Ouro no Festival de Veneza.

Comentário - A Palavra pode ser considerado o filme mais realista sobre o poder da fé. Retrata as emoções, dúvidas e pensamentos dos personagens, tudo filmado com muita dignidade e capricho técnico peculiar do diretor.
O céu parece estar ao alcance dos seres terrenos, numa perspectiva em que ele parece rebaixado. A imagem do milagre, é uma das cenas mais belas do cinema, que emociona a todos. Independente de crença religiosa, é um dos mais belos filme do cinema.

Nota - 10



                                                                                            





Carl Theodor Dreyer


  Copenhague, 3 de Fevereiro de 1889 - 20 de março de 1968.
Filho de uma empregada doméstica com seu patrão, Dreyer nasceu na Dinamarca, sendo adotado por um casal luterano, o que acabou influenciando sua carreira no cinema, pois ele rotineiramente enfocava temas religiosos. Formou-se em jornalismo, fundando um jornal chamado Riget. Após trabalhar como técnico para uso de balão de ar quente, na Nordisk Film, foi contratado pela mesma como Roteirista, para filmes como “Abaixo as Armas”. “O Presidente” é considerado seu primeiro filme.
O cineasta buscou outras produções alemãs, suecas e dinamarqueses para seus próximos cinco filmes. Com a repercussão do filme "O amo da casa", foi contratado por uma produtora francesa para dirigir o filme "A paixão de Joana d'Arc", de 1928, que se tornou o filme mais conhecido do diretor, e uma das obras mais completas do cinema mudo. Sua carreira seguiu-se pelas décadas seguintes.
Na década de 1930 e 1940, Dreyer realizou um série de curta-metragens. Nesse período, os dinamarqueses gostavam de ir ao cinema como entretenimento, buscando diversão, o que Dreyer não proporcionava. Durante a segunda Guerra Mundial, Dreyer não pôde realizar filmes, tendo que esperar 10 anos para realizar um longa-metragem. "A Palavra", de 1955, foi mais um filme que consagrou o diretor, sendo considerado por muitos sua obra máxima.
"Gertrud", de 1964, foi seu último filme. Retrata uma mulher vivendo um casamento sem perspectivas. Foi bastante criticado, mas hoje é considerado uma obra importante do cineasta.

Principais filmes: "A Queda do Tirano"(1925); "O Martirio de Joana d`Arc"(1928); "O Vampiro"(1932); "Dias de Ira"(1943); "A Palavra"(1955); "Gertrud"(1964).






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